sábado, 30 de junho de 2012

JAC Motors reduz expansão da rede de concessionárias

Planos da marca chinesa terão redução de 10% no fechamento de 2012


A marca chinesa JAC Motors freou o plano de expansão de sua rede de concessionários no Brasil. Quando estreou no país, em meados de 2011, a empresa pretendia fechar 2012 com cerca de 75 lojas espalhadas pelo Brasil. Porém, esse número sofrerá uma queda de cerca de 10% dos planos originais.

De acordo com uma fonte ligada a JAC, além do impacto do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importados, as pretenções no inicio das atividades foram extremamente otimistas e chegaram até a ser um pouco exageradas, nas palavras do executivo. “O momento é de se enquadrar de forma estratégica em uma nova realidade. Apesar dos planos terem cido reduzidos, estamos numa crescente, com mais de 60 pontos de vendas espalhados pelo Brasil”, afirmou.

A cidade de São Paulo foi uma das cidades que sofreu com essa nova estragética. Foram fechadas três unidades nos últimos dois meses, nos bairros do Morumbi, Chacara Flora e Carrão. “Em todos esses casos, há outra loja bem próxima e com mais potência de venda. Os contratos de locação dos espaços utilizados foram vencendo, então aproveitamos para atualizar os planos para essas regiões”, disse a assessoria de imprensa da JAC.

O porta-voz da marca chinesa aproveitou para registrar que em contrapartida as cidades de Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Jundiái (SP) e
Salvador (BA) receberam novas concessionárias nas últimas semanas.


JAC J2

Salão do Automóvel e novos produtos

A JAC Motors confirmou ainda que os planos para o lançamento de novos produtos no país seguem a todo vapor. O compacto J2 (que vem sendo flagrado de forma constante, como a foto acima) será mostrado oficialmente durante o Salão Internacional do Automóvel de 2012 e apresentado à imprensa, antes ou depois do evento (ainda sem data definida).

Já o novo SUV da marca, modelo que foi mostrado durante o Salão de Pequim, e uma versão esportiva do hatch J3 também estão com data marcada para estrear por aqui (e também estão com presença confirmada no Salão brasileiro). Eles devem começar a serem vendidos no primeiro semestre de 2013.
Fonte: Carsale


Renault Alpine A110-50 será mostrado no Salão de São Paulo

 Bólido remete ao modelo da década de 1960 e deve ser a grande atração do evento paulista em outubro


Confirmada no Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, a Renault irá trazer um reforço de peso para abrilhantar o estande da marca durante o evento. O protótipo Renault Alpine A110-50, que resgata a volta do modelo A110 Berlinetta, lançado na década de 60, estará na capital paulista e deverá ser uma das grandes atrações do motorshow já que Ferrari, Maserati e Lamborghini não devem participar.

O conceito é baseado no mesmo chassi tubular do Mégane Trophy, versão de competição do hatch europeu, e é desenvolvido pela Renault Sport Technologies. Debaixo do capô, o bólido tem um motor V6 3.5 litros que entrega 405 cv a 7.200 rpm. A transmissão é semi-automática sequencial de seis velocidades e dupla embreagem, mas a opção de trocas na borboleta atrás do volante também está disponível.

Por fora, as linhas do protótipo foram inspiradas no DeZir, com carroceria feita em fibra de carbono. Entradas de ar foram adicionadas no teto para melhorar o efeito aerodinâmico. O veículo ainda tem luzes de LED, rodas de 21 polegadas com pneus Michelin e portas que abrem para cima. A cor azul é uma referência a Bleu Alpine, pintura antiga dos modelos Alpine.







Audi R8 e-tron bate novo recorde em Nurburgring

 Modelo, que será fabricado esse ano, atinge volta mais rápida em Nurburgring na categoria veículos elétricos de produção


Enquanto o Audi R8 e-tron não é vendido comercialmente, o bólido elétrico da marca alemã segue deixando boas impressões. O R8 e-tron, que será produzido esse ano, atingiu a marca de 8:09.99 minutos em uma volta no circuito de Nurburgring, na Alemanha, que tem 20.8 quilômetros de extensão. Com o tempo, foi estabelecido um novo recorde mundial para um veículo de produção com motor elétrico. Para Michael Dick, membro do Conselho de Desenvolvimento Tecnológico da Audi, o recorde mostra que a marca está no caminho certo quando o assunto é veículo elétrico.

Para o teste em Nurburgring, a velocidade máxima do e-tron foi esticada e aprovada para 250 km/h – ante os 200 km/h na versão “normal”. A Audi também testou o modelo com a limitação de velocidade máxima em 200 km/h e não decepcionou. Em duas voltas rápidas, o e-tron atingiu a melhor marca de 8:26.096 e estabeleceu o recorde. Em termos de comparação com carros à combustão, a volta mais rápida é do modelo Gumpert Apollo Sport que fez os 20.8 quilômetros em 7:11.57 minutos. O Apollo tem um motor Audi V8 a gasolina que entrega mais de 700 cv de potência.

Alimentado por quatro motores elétricos (dois por eixo), o R8 e-tron atinge uma potência máxima de 313 cv e tem o incrível torque de 458,8 kgfm. Segundo a Audi, o bólido vai de 0 a 100 km/h em 4.6 segundos. Os motores são alimentados por uma bateria recarregável de íon de lítio, que é colocada na parte traseira do veículo, logo atrás dos passageiros. A Audi diz que, desta forma, se tem um centro de gravidade e distribuição de peso ideais. A distribuição da força é de 70% para o eixo traseiro e 30% para o dianteiro, sendo que o sistema é capaz de variar automaticamente a distribuição da força. O modelo terá uma autonomia de 215 quilômetros com a bateria totalmente carregada.






Fonte: Motor Dream


Fiat 500 2013 é apresentado

 Versão Street e a Color Therapy, apresentada no Salão de Genebra, são as novidades da nova gama do subcompacto para o mercado europeu

A Fiat apresentou a linha 2013 do 500, um dos carros da fabricante italiana mais vendidos na Europa. Com mais de 800 mil unidades vendidas no continente, desde o lançamento, em 2007, a gama 2013 chega à Europa em suas já conhecidas versões hatch e conversível, mas com duas novas variantes: o 500 Street e o 500 Color Therapy, apresentado no Salão de Genebra, e que traz cores inspiradas nos anos 60 e 70. Além disso, o subcompacto vem com cinco motorizações diferentes.

Com jeito esportivo, a versão 500 Street tem um visual mais agressivo, com rodas de 16 polegadas, spoiler, vidros escurecidos e acabamentos cromados. Os bancos também tão um tom de carro de rua, que conta ainda com ar condicionado e volante de couro com comandos de rádio. Disponível apenas na linha hatch, o carro italiano tem motores 1.2 litros de 69 cv, 1.9 TwinAir de 85 cv, 1.4 de 16 válvulas com 100 cv e 1.3 Multijet 16v e 95 cavalos vapor.

Já o 500 Color Therapy é a versão com vocação vintage, com cores que fazem alusão aos anos 60 e 70, com cinco cores pastel comuns nas duas décadas. Pintado em bege cappuccino, amarelo sol, vermelho paixão, azul e cinza carrara, o compacto anda sobre rodas de 14 polegadas brancas ou cromadas. Disponível nas versões cupê e conversível, tem propulsores 1.2 litros de 69 cv e 1.9 TwinAir de 85 cv.

O Fiat 500 Street e o 500 Color Therapy com o motor mais simples, o 1.2 de 69 cv, partem de 13.750 e 12.550 euros, respectivamente - cerca de R$ 35.394 e R$ 32.189. Vale lembrar que o 500 vendido na Europa é produzido na Polônia, enquanto as versões comercializadas no Brasil são trazidas do México.
Fonte: MotorDream


Dicas para estágio na indústria automobilística

Saiba detalhes dos processos seletivos de grandes montadoras



Não são poucos os fãs de carros que sonham em trabalhar na indústria automobilística. Se você faz parte deste grupo, saiba que muitas montadoras oferecem programas de estágio para estudantes de várias áreas.

Recentemente, a Volkswagen deu início às inscrições para o Programa de Estágio 2013, oferecendo 100 vagas para estudantes de cursos superiores e técnicos. O estagiário poderá trabalhar em quatro cidades de São Paulo (São Bernardo do Campo, São Carlos, Taubaté e Vinhedo) e no Paraná (São José dos Pinhais). As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de setembro por meio do site www.vw.com.br/estagio2013, e os candidatos poderão escolher o local onde desejam fazer o estágio.

É preciso estar no penúltimo ou o último ano do curso em 2013. No caso de estudantes de cursos técnicos, o candidato deve estar no último ano de curso em 2013. A empresa contratante oferece benefícios como bolsa auxílio, transporte fretado, seguro de vida, vale-alimentação e desconto na compra de veículos zero-quilômetro da marca. O programa tem duração prevista de até dois anos, sendo que os estagiários atuarão no desenvolvimento e implantação de um projeto aplicativo relacionado à sua área.

Veja abaixo quais marcas organizam processos seletivos para encontrar novos talentos nas universidades do país. A maioria dos programas de estágios costumam ser realizados semestralmente, mas vale a pena ficar de olho nas oportunidades divulgadas por meio de sites de recrutamento de estagiários, como o Grupo Foco, o Elancers e o Nube.

Fiat

Atual líder do mercado de automóveis, a Fiat costuma realizar seu processo seletivo no começo de cada ano. Em 2012, a montadora ofereceu mais de 200 vagas para os níveis superior e técnico de diversos cursos, como Administração de Empresas, Ciências da Computação, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Engenharia (Ambiental, Civil, Controle e Automação, Elétrica, Eletrônica, Eletroeletrônica, Materiais, Mecânica, Mecatrônica, Produção, Química e Telecomunicações), Informática, Nutrição e Relações Internacionais, entre outros cursos.

Para realizar estágio técnico, o candidato precisa ter conclusão de curso prevista para dezembro de 2012 ou até dois anos após formado, desde que esteja vinculado a uma instituição técnica de ensino, para fins de cumprimento de carga horária de estágio.

Ford

O Programa de Estágio 2012 costuma ser realizado no primeiro semestre e oferece oportunidades nas cidades de Bauru, São Bernardo do Campo e Tatuí (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF), Porto Alegre (RS) e Camaçari (BA). No último processo seletivo, foram abertas mais de 30 vagas em diversas áreas, como Administração de Empresas, Comércio Exterior, Desenho Industrial, Direito, Economia, Engenharia Mecânica, Jornalismo, Marketing, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.

A empresa oferece benefícios como alimentação, auxílio transporte, seguro de vida, desconto na compra de veículos, recesso e bolsa auxílio. A companhia exige que o candidato esteja cursando a partir do segundo ano de graduação e que tenha conhecimento da língua inglesa entre intermediário e avançado. Os pré-requisitos variam de acordo com a vaga.

Renault

Em seu último programa de estágio, realizado no começo do ano, a Renault abriu oportunidades para estudantes cursando 2º ou 3º anos, sendo que candidatos do turno noturno podem estagiar por até dois anos. A empresa exige inglês intermediário/avançado e francês como qualificação desejável.

Entre os benefícios, a Renault oferece assistência médica, transporte fretado, alimentação, seguro de vida e assistência funeral. As vagas de estágio foram abertas apenas para a sede da montadora francesa no Brasil, localizada em São José dos Pinhais (PR).

Mercedes-Benz

A empresa alemã costuma abrir inscrições para estagiários no segundo semestre. No ano passado, ofereceu 70 vagas para atuação nas unidades de São Bernardo do Campo (SP) e Campinas (SP), com início em janeiro e fevereiro de 2012. Os candidatos deveriam estar cursando o penúltimo ou último ano da graduação em nível superior, além de ter conhecimento intermediário de inglês, sendo desejável conhecimento de alemão e/ou espanhol.

Entre os benefícios, a Mercedes-Benz oferece bolsa-auxílio, assistência médica, seguro em grupo contra acidentes pessoais, alimentação e transporte. Puderam se inscrever estudantes dos cursos de Engenharia (Automobilística, Mecânica, Elétrica/ Eletrônica, Mecatrônica, de Produção, Civil, de Alimentos ou de Materiais), Administração de Empresas, Comércio Exterior, Economia, Ciências Contábeis, Direito, Marketing, Comunicação Social, Informática/ Processamento de Dados, Automação, Desenho Industrial, Secretariado, Serviço Social, Medicina do Trabalho, Psicologia, Enfermagem do Trabalho, Arquitetura e Física.

O processo seletivo foi realizado em conjunto com o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), responsável pelas fases de triagem de currículo, testes online, dinâmicas em grupo, entrevistas individuais e testes presenciais. O estágio pode ter duração de um a dois anos.

Por: Vitor Matsubara / Fonte: Quatro Rodas

BMW e Toyota vão desenvolver carro esportivo em parceria

Montadoras ampliam aliança feita em dezembro passado. Parceria já previa estudos sobre carros 'verdes'


A Toyota e a BMW formalizaram na sexta-feira (29) a ampliação da parceria estabelecida em dezembro passado. Juntas elas vão desenvolver uma série de projetos, incluindo um carro esportivo, outro movido a célular de hidrogênio, além de motores elétricos e tecnologias que deixem os veículos mais leves. O anúncio foi feito pelo presidente da montadora japonesa, Akio Toyoda, na sede da BMW, em Munique.

No fim de 2011 havia sido acordado que a marca alemã fornecerá à divisão europeia da Toyota motores 1.6 litro e 2.0 litros a diesel a partir de 2014. Em março passado, as empresas também concordaram em estudar juntas o desenvolvimento de baterias de íon-lítio, que equipam carros elétricos.

"Tanto a BMW quanto a Toyota querem fazer carros ainda melhores. Nós nos respeitamos. É por isso que podemos dar o próximo passo juntas", resumiu a Toyota. A montadora também possui outros parceiros. Com a Subaru, desenvolveu o esportivo 86, chamado Scion FR-S nos Estados Unidos. Há ainda uma aliança com a Ford para desenvolver utilitários. Ela também é parceria da Yamaha na criação de moto e bicicleta elétricas.

As parcerias entre as montadoras têm sido uma solução cada vez mais comum para a pesquisa de novas tecnologias e produtos, dividindo custos. A BMW mantém uma joint-venture com a Peugeot Citroën também voltada para carros "verdes". Recentemente, a japonesa Mazda anunciou que se juntará à Fiat para criar um conversível compacto. Mas a aliança que mais repercutiu nos últimos meses foi a PSA com a General Motors, que adquiriu 7% das ações do grupo francês. As montadoras também deverão desenvolver carros em conjunto.
Fonte: G1.Globo.com


Porsche apresenta versão do Cayenne para bombeiros

Modelo comemora 10 anos da fábrica de Leipzig, que já fez 500 mil carros. Brigada contra incêndios da cidade recebeu o veículo especial


Cayenne é a unidade 500.000 a sair das linhas de montagem em Leipzig (Foto: AP Photo/Jens Meyer)

Chegando a 500.000 unidades produzidas na fábrica de Leipzig, na Alemanha, a Porsche apresentou na sexta-feira (29) um modelo comemorativo para os 10 anos da unidade fabril. A unidade que representou o recorde de produção e o aniversário foi um Cayenne S. A versão especial foi doada ao Corpo de Bombeiros de Leipzig, na Alemanha, e recebeu visual especial para fazer parte dos veículos da brigada.

Entre as modificações, estão nova pintura, que tornou-se vermelha e branca, e a inclusão de sirene típica dos veículos utilizados pelos bombeiros. Internamente, o SUV manteve o motor V8 que gera 405 cavalos de potência. Segundo a marca, o modelo faz de 0 a 100 km/h em cerca de 5,6 segundos e atinge velocidade máxima de 257,4 km/h.


Porsche Cayenne especial para os bombeiros (Foto: AP Photo/Jens Meyer)
Fonte: G1.Globo.com


Pedágios de São Paulo serão reajustados a partir de 01/07

Em 84 praças, o reajuste fica abaixo da inflação. Índices de reajustes são inferiores aos aplicados em 2011



Pedágios paulistas serão reajustados a partir de domingo (01). Em 84 praças o reajuste fica abaixo da inflação e os índices de reajustes são inferiores aos aplicados em 2011. Para visualizar a tabela completa com os valores reajustados em cada praça de pedágio, acesse o site da ARTESP.

Neste ano, os índices ficaram abaixo dos aplicados em 2011. Em 85% das praças de pedágio o aumento será de até trinta centavos.

O IPC-A, calculado pelo IBGE, é o índice oficial para cálculo da inflação do país e é utilizado para reajustar as tarifas de sete contratos de concessão firmados a partir de 2008. A malha dessa etapa do Programa de Concessões Rodoviárias totaliza 1,7 mil quilômetros de rodovias.

Os critérios de reajuste são contratuais. Conforme previsto nos editais de concessão, os índices de correção são aplicados sobre as tarifas quilométricas das rodovias (um valor monetário básico por quilômetro de rodovia).

Cada pedágio realiza a cobrança por uma determinada extensão em quilômetros da rodovia (trecho de cobertura da praça). Para calcular o valor final das praças, o trecho de cobertura é multiplicado pela tarifa quilométrica (considerando seis casas decimais). Feita a conta, as tarifas são arredondadas para cima ou para baixo, seguindo regra de edital: entre um e 0,049 centavos ajusta-se o valor para baixo; entre cinco e 0,09 centavos ajusta-se para cima.
Fonte: G1.Globo.com

Vendas de caminhões da Daimler crescem 23% até maio

Para 2013, a empresa espera vender mais de 500 mil unidades


SÃO PAULO - A montadora alemã Daimler reportou alta de 23% das vendas da sua divisão de caminhões no acumulado do ano até maio, em comparação ao observado nos cinco primeiros meses do ano passado. Segundo comunicado, a alta foi puxada pelo crescimento de 52% na Ásia e de 36% nos mercados do Nafta, na mesma comparação.

Já na Europa as vendas recuaram em reflexo da crise no continente e caíram também na América Latina, impactadas pelo declínio no mercado brasileiro, informou a Daimler. A montadora disse que espera ultrapassar em 2012 a marca de 426 mil caminhões vendidos (atingida em 2011).

De acordo com o comunicado, a empresa espera que o ano siga a tendência observada nesses primeiros meses, com alta de até 20% das vendas no Nafta e no Japão e recuo de até 10% na Europa. A queda nas vendas no Brasil é a maior projetada pela montadora, que espera perdas de receita de até 20% no país.

Para 2013, a empresa espera vender mais de 500 mil unidades e passar de 700 mil caminhões vendidos em 2020. A Daimler disse ainda enxergar um crescimento sustentado no mercado mundial de caminhões para os próximos anos. A empresa prevê que o mercado atinja um crescimento anual de 4% no longo prazo.

Por: Ana Fernandes 
Fonte: Valor.com.br

Brasil e Argentina definirão nova política bilateral para 2014

Países debaterão acordo automotivo em julho


Pimentel e Giorgi começam a definir novo acordo automotivo para 2014 (Foto: Ministério da Indústria/Argentina)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, iniciaram as tratativas da política de um novo acordo automotivo entre os dois países que deve vigorar a partir de 2014 (o acordo atual expira no fim de 2013). Durante o encontro dos dois ministros e suas equipes na noite de quinta-feira, 28, em Mendoza, Argentina, dentro do âmbito da Cúpula doMercosul, os países agendaram para 14 de julho uma nova reunião, desta vez em Brasília (DF), para diagramar a integração produtiva da cadeia automotiva dos dois países, que hoje responde por 52% de todo o comércio do Mercosul.

Os dois ministros concordaram na necessidade de integrar as fases do projeto produtivo dos países em um modelo que já estaria adequado ao novo regime automotivo brasileiro, que entra em vigor em 2013, com a exigência de aumento de conteúdo nacional. A integração regional consistiria no tratamento “nacional” por parte do Brasil de processos produtivos, peças e componentes fabricados na Argentina para fins de concessão de incentivos estabelecidos no programa Inova Auto, do Brasil Maior.

“Excluiríamos do cálculo do conteúdo regional tudo o que não tenha relação direta com a produção”, disse o ministro Pimentel em nota divulgada pelo MDIC.

A pauta inclui um modelo de comércio inter-regional para recuperar o espaço perdido frente aos componentes importados de fora da região. O déficit de autopeças com outros países figuram US$ 22 bilhões do Brasil e US$ 6,9 bilhões da Argentina, informou uma fonte do governo argentino citado em reportagem da Agência Estado.

Os governos também deverão definir incentivos comuns para estimular pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor, além de mecanismos comuns para evitar que incentivos nacionais aloquem investimentos apenas em seu país.

Em Mendoza, os ministros também discutiram sobre a criação de um programa de compras governamentais, que permitiria aos dois governos pagar mais por produtos originários do Brasil e da Argentina, semelhante ao programa de compras governamentais do governo brasileiro, que permite o pagamento de até 25% a mais nas licitações por produtos fabricados localmente quando comparados com os importados.


Teste completo: Novo McLaren MP4-12C 2012

McLaren MP4-12C une charme, desempenho e preço para rivalizar com superesportivos tradicionais


Como uma boa marca inglesa, a McLaren andou no sentido inverso. As grandes fabricantes de superesportivos começaram produzindo modelos de rua com alto desempenho e foram para as pistas em busca da confirmação da sua capacidade esportiva. Já a McLaren nasceu nas pistas e somente em 1992, quando já enfileirava nove de seus 12 títulos na Fórmula 1, decidiu se apoiar no prestígio das corridas para criar um carro de rua. Os 20 anos de experiência da empresa de Ron Dennis no mercado embarcaram no atual MP4-12C, um bólido capaz de ir de zero a 100 km/h em 3,3 segundos e atingir a velocidade máxima de 330 km/h. Isso no modelo 2012. Na versão 2013, o modelo recebeu um novo mapeamento na central eletrônica que elevou a potência dos atuais 600 cv para 625 cv. Com isso, a máxima passa a ser de 333 km/h e o zero a 100 é feito em 3,2 segundos.

Mesmo com números tão acachapantes, o MP4-12C é o modelo mais “realista” já produzido pela McLaren. Por mais irônico que possa parecer para um automóvel de US$ 300 mil, a proposta foi melhorar o custo/benefício. De fato, ele tem uma função mercadológica bem definida: brigar no ínfimo mercado que congrega modelos de marcas como Ferrari, Lamborghini, Aston Martin e Maserati, entre outras. O primeiro McLaren de rua saído das linhas de Woking, na Inglaterra, em 1992, que era pouco menos que um Fórmula 1 amansado e equipado com itens obrigatórios, como faróis, lanternas e piscas – até chamava-se McLaren F1. Era o carro mais caro do mundo e custava na época US$ 1,25 milhão – em valores atuais, cerca de US$ 2 milhões – pouco mais de R$ 4 milhões. Não é à toa que ao longo de sete anos de vida, entre 1992 e 1998, foram produzidas apenas 106 unidades.


O MP4-12C tem um preço bem mais equalizado com o mercado. Os US$ 300 mil – algo como R$ 600 mil – pedidos pelo modelo inglês significam exatamente o mesmo valor inicial da Ferrari 458 Itália, modelo-alvo principal do McLaren. No Brasil, em uma importação direta, a MP4-12C sai por R$ 1,5 milhão. Caso da unidade avaliada, trazida através da empresa Connect. Já a Ferrari 458, trazida pela importadora oficial Via Itália, custa acima de R$ 1,8 milhão.

Para se equiparar em preço a outros superesportivos de primeira linha do mercado, a McLaren buscou injetar maior racionalidade no projeto. A marca vinha de uma associação com a Mercedes-Benz, com quem produziu o SLR McLaren entre 2003 e 2010. Na época, o trabalho da fábrica inglesa ficava concentrado na parte de engenharia e deixava para a marca alemã o duríssimo trabalho de vender o modelo. O foco era a Ferrari 599 GTB Fiorano, que custava lá fora US$ 600 mil e ficava no topo da linha italiana. A expectativa era emplacar 500 unidades por ano, mas a média ficou bem abaixo disso. Não chegou a 280 vendas anuais. No total dos oito anos de vida foram vendidas 2.200 unidades no mundo, 10 delas no Brasil.

Em cada pormenor, a MP4-12C segue lógica geral para um superesportivo desse quilate. As linhas obedecem aos princípios aerodinâmicos básicos de um bólido que ultrapassa os 300 km/h: frente em cunha, habitáculo em arco e traseira com caimento suave e corte abrupto, típico de um cupê. A descarga do motor foi elevada à linha das lanternas, na metade da altura da traseira, para permitir a adoção de um extrator bastante avantajado. As portas abrem para cima – são do tipo tesoura. Para ficarem leves, pois têm apenas um ponto de fixação na carroceria, foram feitas em fibra de vidro. Em busca de “emagrecer” o carro, carroceria foi composta de diversos materiais. Capô, para-lamas e teto são em alumínio, enquanto os para-lamas traseiros e saias, como as portas, são em fibra de carbono. E os elementos aerodinâmicos, como spoiler, extrator e aerofólio são em fibra de carbono.


A ideia da McLaren com esse novo modelo foi melhorar a performance comercial. Para isso, a montadora inglesa projetou um carro destinado à base do segmento dos superesportivos. E para conter custos, passou a utilizar de componentes já desenvolvidos por outras empresas e se concentrou na reengenharia. Os números de desempenho provam, no entanto, que esta mudança de foco não esmoreceu o espírito da marca.

O propulsor foi desenvolvido pela preparadora britânica Ricardo e tem como base o bloco do Q45 V8, na Nissan. Este motor foi utilizado nas pistas pela Infiniti, em Le Mans entre 1997 e 1999, e depois na Fórmula Indy pela própria Nissan, até 2005. Ele é um V8 a 90º twin-turbo, com turbinas de alta pressão – 1,2 bar –, produzidas pela Mitsubishi. O bloco é forjado em alumínio e tem a parte interna dos cilindros recoberta com Nikasil – uma cerâmica à base da liga de níquel com carbeto de silício – mais resistente que o cromo, normalmente usado. O duplo comando no cabeçote é variável e a injeção de combustível é direta. Tampa do cabeçote e coletores de admissão são em plástico de alta resistência.

Além disso, tirou proveito da queda acentuada nos custos de materiais de alta tecnologia, como fibra de carbono. Um bom exemplo é a chamada célula de sobrevivência, composta por uma peça única – ela é uma plataforma com abas em torno. É ela que forma a estrutura central do carro. As travessas que sustentam o motor e as suspensões são afixadas nas extremidades, enquanto a parte central serve como piso do habitáculo. Há 20 anos, uma célula como essa saía a US$ 100 mil para produzir. Hoje custa US$ 10 mil.


A estrutura de fibra de carbono é moldada com todos os encaixes em alumínio para instalação dos suportes do bloco, das suspensões e dos reforços para casos de colisão. Na unidade em questão, havia opcionais de acabamentos em fibra de carbono no interior e em torno do propulsor e também recebeu freios especiais em fibra-cerâmica, mais eficientes que os normais, em aço. A suspensão tem rigidez variável e foi baseada em um sistema desenvolvido pela Citroën para seus bólidos no mundial de rali, o WRC – e logo proibido pela FIA, tal a vantagem competitiva que ofereceu ao octacampeão Sébastien Loeb.

O sistema substitui os amortecedores por largos cilindros. No interior, pistões que se movimentam de acordo com o ajuste de rigidez indicado por uma central eletrônica. O conjunto é conectado a acumuladores e alteram a rigidez através de uma bomba hidráulica externa. Quanto maior a pressão, mais rígido fica a suspensão. A arquitetura geral é de braços oscilantes na frente e multilink na traseira, com molas. Como sempre, para aliviar o peso do modelo, todas as peças em alumínio forjado. No total, os 600 cv da MP4-12C tem de empurrar 1.336 kg. Ou seja: cada cv se encarrega de apenas 2,25 kg.

Caminho próprio

Se fosse trazida por vias normais, o preço do McLaren MP4-12C pularia dos R$ 1,5 milhão que custou para quase US$ 2 milhões. Mas esse “desconto” não é resultado de nenhuma esperteza tributária. O fato é que a Connect Motors achou uma trilha paralela para assegurar um preço mais interessante para os carros que traz. Em vez de agir como importadora, a empresa apenas intermedeia a aquisição do carro. Quem compra mesmo é o cliente, pessoa física. E por isso mesmo, várias obrigações que uma importadora sofre são evitadas.
 

E isso simplifica a vida tanto da Connect, que intermediou, quanto do comprador. Como a compra é feita diretamente pelo interessado, a empresa não tem de arcar com custos de garantia e fornecimento de peças, como ocorre com qualquer importadora. Por outro lado, o comprador pode conseguir na Justiça o não pagamento ou a reversão do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, já que a compra não visa lucro – a princípio, a intenção não é revender o bem. No caso da McLaren, o IPI chegou a R$ 350 mil. Caso ele seja revertido, o carro sairá por 1,15 milhão.

Todo o trabalho é feito pela Connect. O cliente escolhe o modelo e determina as características que quer. A empresa então rastreia mundo afora até encontrar o exemplar de pronta entrega que mais se aproxima. O McLaren em questão, por exemplo, foi encontrado na Itália. A partir daí, toda a burocracia é tratada pela Connect em nome do cliente e o carro chega às mãos dele, em média, em 30 dias, completamente desembaraçado. No caso de marcas sem representação oficial no Brasil, como a McLaren, a encomenda até pode ser feita diretamente na fábrica. Desse jeito, o cliente pode escolher cada item do carro. Só que isso nem sempre garante preços mais baixos – um revendedor muitas vezes tem maior poder de barganha do que alguém em uma venda isolada. E o tempo de espera é sempre maior – pelo menos, dois meses –, pois o carro só começará a ser feito depois do acerto com a fábrica.

Um trabalho parecido pode ser feito em relação a modelos antigos. Como a lei permite que automóveis com mais de 30 anos de fabricação sejam trazidos como peça de coleção, a mesma intermediação pode ser organizada pela empresa. Nesse caso, é preciso que o interessado faça parte de algum clube oficial de antigomobilismo, encontre o modelo que deseja e acerte a compra com o proprietário. A partir daí, os trâmites seguem o mesmo processo que é feito para modelos zero-quilômetro.


Primeiras impressões

Arte hi-tech

Itu/São Paulo – O MP4-12C é um animal tecnológico. E não deixa nenhuma sombra de dúvida já no primeiro contato. A carroceria baixíssima tem desenho fluido, as bitolas são exageradamente largas, valorizadas pelos para-lamas traseiros ressaltados e ainda traz rodas grandes e vazadas, que deixam à mostra o hiperbólico freio de carbono-cerâmica. Foi pensado e esculpido como uma obra de arte. Para não estragar a embalagem, a McLaren resolveu não instalar maçanetas nas portas. O trinco é acionado por um sensor de movimento embutido sob o vinco na linha de cintura. Ao se passar a mão por ali, a porta se destrava e o vão entre a porta e a carroceria é suficiente para se puxar a porta com a ponta dos dedos – e ela se eleva com extrema leveza.

Entrar no habitáculo não é uma tarefa fácil. A contorção exige um pouco de flexibilidade. Mais importante, no entanto, é a agilidade, para fazer um movimento muito rápido. Já que não é possível fazer a manobra com elegância, que as testemunhas tenham menos tempo para observar. Para passar pelo pequeno vão e alcançar o banco é preciso virar de costas, se curvar para a frente e recuar. Nada charmoso. O corpo deve ficar encaixado no banco. O banco mistura regulagens elétricas e manuais para ajustar, inclusive, as abas laterais e o apoio lombar. Mas uma vez instalado no cockpit – na verdade, é quase com vestir o carro –, o poder de atração do cidadão aumenta exponencialmente.

Por dentro, o revestimento é todo em couro e Alcantara, uma espécie de camurça especial para automóveis. Há detalhes em alumínio nos instrumentos com apliques de fibra de carbono. Tudo é bem caprichado. O volante, de base reta, é recoberto em couro e alcântara. Em torno do volante estão os comandos para uso sequencial da marcha, das setas, do limpador e do cruise control. No console entre os bancos, fica o comando do câmbio, acionado por três botões: ré, neutro e drive. As passagens manuais são comandadas apenas pelas palhetas no volante. Ali estão também a mini-avalanca do freio de estacionamento e os botões do pisca-alerta, do controle manual do aerofólio e da trava das portas.


Logo acima, no console central, há mais quatro botões e ficam dois controles giratórios, parecidos com os que têm nos volantes de Fórmula 1. Acima, a principal interface com tanta eletrônica: uma tela de sete polegadas colocada verticalmente. Mas para configurar todas as possibilidades de acertar o McLaren, é preciso estudar detidamente o manual. Com todos estes comandos, pode-se definir com que humor o MP4-12C vai agir, como o comportamento do câmbio e a rigidez da suspensão.

O ronco do V8 de 593 cv ajuda na fama de mau do McLaren. Do lado de fora, o barulho assusta . De dentro da cabine, instiga. O excesso de botões tende a criar uma relação com o carro um tanto fria, mas a direção, extremamente direta, devolve um pouco a humanidade. O manejo é tão prazeroso que logo o carro parece uma extensão do piloto. A suspensão é absolutamente neutra nas curvas. Mesmo numa sucessão delas, não há rolling. Por outro lado, transfere para o motorista o pequeno tremelique provocado por uma fissura no asfalto.

Mesmo em modo automático, as marchas se sucedem rapidamente. Em poucos metros e sob uma pressão discreta no acelerador, o velocímetro avança vertiginosamente. Com uma pressão um pouco maior no pedal, o corpo é comprimido contra o banco. Isso impressiona, como impressionaria em qualquer modelo com a relação peso/potência de 2,25 kg/cv. O inusitado nesta McLaren é a capacidade de parar. Os discos em carbono-cerâmica parecem dispostos a estancar o carro ao mais discreto toque no freio. Para um carro que acelera tanto, a urgência de parar pode ser tanta que até o aerofólio entra no mutirão com os freios da Brembo. Numa freada muito forte, ele se inclina a 69º, para aumentar o arrasto aerodinâmico.


Ficha técnica

McLaren MP4-12C

Motor: A gasolina, central-traseiro, longitudinal, 3.799 cm³, biturbo, oito cilindros em “V”, com quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote, duplo comando variável de válvulas. Injeção direta e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas à frente e uma a ré. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 600 cv a 7 mil rpm.
Torque máximo: 61,1 kgfm entre 3 mil e 7 mil rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 3,3 segundos.
Velocidade máxima: 330 km/h.
Diâmetro e curso: 93,0 mm x 69,9 mm. Taxa de compressão: 8.7:1.
Suspensão: Dianteira e traseira independentes e eletrônicas com controle de chassi ativo. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 235/32 R19 na frente e 305/30 R20 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS.
Carroceria: Cupê em monobloco de fibra de carbono duas portas e dois lugares. Com 4,50 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,19 m de altura e 2,67 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.
Peso: 1.434 kg.
Produção: Woking, Inglaterra.
Lançamento: 2010.




Por: Eduardo Rocha / Auto Press
Fonte: Motor Dream

Avaliação: Chevrolet Spin LTZ automática 2013

Minivan ataca rivais com custo/benefício e praticidade.
Falta de sintonia entre motor e câmbio e acabamento decepcionam




Meriva e Zafira, hoje defasadas e alvos certeiros da renovação operada pela Chevrolet neste ano, já viveram dias de glória no passado. Quando chegou, em 2001, a Zafira surpreendia pelo sistema Flex 7, que permitia a acomodação de 7 ocupantes e, na ausência dessa necessidade, que os bancos da terceira fileira fossem recolhidos, sem afetar a capacidade original do porta-malas. Já a Meriva, no ano seguinte, impressionava pelo desenho preciso em suas linhas e vincos e pelas soluções de espaço interno, como o FlexSpace, sistema do banco traseiro que permitia rebatimento de cada um dos três lugares. Quem esperar extrair da Spin, suplente de Zafira e Meriva, o mesmo sentimento de inovação e refinamento técnico pode se frustrar. Melhor dar mais valor aos outros atributos da nova minivan.

O primeiro deles é o preço. Por R$ 44.590, a Spin traz o que se espera de um automóvel desse valor: direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos e ajuste de altura do banco do motorista e do volante. Trata-se do primeiro pacote da versão LT. No segundo catálogo, ela agrega rodas de liga leve e CD player com MP3 e Bluetooth, por R$ 45.990. Para ter câmbio automático na LT, paga-se R$ 49.690.

Concorrentes do Spin


Na LTZ, somam-se aos equipamentos do catálogo intermediário da LT rack de teto, computador de bordo, sensor de estacionamento e volante multifuncional – além, claro, da terceira fileira de assentos, que eleva sua capacidade para sete passageiros. Custa R$ 50.990 com câmbio manual, ou interessantes R$ 54.690 quando equipada com câmbio automático e piloto automático. Itens obrigatórios de segurança, como ABS com EBD (distribuição de frenagem) e airbag duplo são comuns a toda linha.

Mercado

Segundo as expectativas da GM, a Spin venderá 2.800 unidades por mês, montante superior aos emplacamentos de Meriva e Zafira somados. Previsões convertidas em realidade, tais números a colocariam na liderança do segmento, desbancando a Fiat Idea, rival que vende, em média, 1.800 carros/mês, segundo dados da Fenabrave. A mnivan da montadora italiana só não aparece na tabela acima porque não possui versão com 7 
lugares.


Impressões

O G1 experimentou a Spin de 7 lugares na versão automática por cerca de 150 km em São Paulo, sendo 50 km ao volante e o restante como passageiro – sempre em circuito rodoviário, ora na Marginal do Pinheiros, ora na Castello Branco, mas nunca num trajeto especificamente urbano.

O câmbio automático de seis velocidades é o mesmo que orquestra o desempenho do Cruze. Casado com ele está o Econo.Flex, já conhecido em sua versão 1.4 que equipa Meriva, Corsa e Agile. Aqui, ele foi ampliado para 1,8 litro, com 106 / 108 cavalos e 16,4 / 17,1 kgfm de torque.


Não há harmonia entre ambos. O câmbio é muito bom no Cruze, que leva um motor 1.8 16V mais moderno sob o capô, mas não em parceria com o Econo.Flex. É como colocar Neymar pra jogar num time da terceira divisão – lhe faltará alguém para tabelar.

Além disso, a Spin sofre pra ganhar velocidade, e as reduções de marchas são nitidamente bruscas. Voltada para o conforto, a suspensão absorve bem as imperfeições do piso, mas cobra a conta com uma estabilidade ruim.

Mas há boas notícias: o silêncio a bordo e rodar a 120 km/h com o conta-giros apontando 2.900 rpm. Méritos da sexta marcha, que ainda garantiu a boa média de 9,5 km/h, segundo o computador de bordo.


Spin x Cobalt

A principal vantagem da Spin sobre o sedã Cobalt, de quem empresa a arquitetura, está no visual. A conversa entre faróis e grade é infinitamente mais harmoniosa, chegando a lembrar o SUV Traverse, vendido lá fora – e isso é um elogio. Os vincos na lateral funcionam no sentido de dar volume à minivan. E a traseira, embora não seja a mais inspirada entre suas similares, é limpa e não comprometedora. Incomodam, no entanto, as rodas de 15 polegadas que, de tão pequenas, tornam a carroceria algo gigantesco e desproporcional.

Da porta para dentro, mais “Cobalt feelings”. A começar pelos tons usados e, principalmente, pela dupla painel de instrumentos/volante, certamente a mais feliz entre as minivans. A Spin ainda leva vantagem nos 32 porta-objetos, embora alguns seja figurativos, como aqueles ao lado do rádio, cuja curta profundidade limita alojar carteiras e celulares, por exemplo.


Quanto ao acabamento, há distorções como rebarbas aparentes e encaixes distantes da perfeição, ante revestimento dos bancos em tecido de boa qualidade. Falando em bancos, eles poderiam ser maiores. A terceira fileira de bancos é um recurso útil, onde é possível comportar um adulto (sem maltratá-lo) ou duas crianças, mas nunca dois adultos. Já o espaço para quem vai na segunda fileira de bancos não é o "latifúndio" encontrado no Cobalt.

A Spin pode levar vantagem sobre o Cobalt hoje, porque o sedã só é vendido com motor 1.4. Mas a chegada dele com o mesmo motor da minivan, prevista para os próximos meses, o tornará uma opção mais interessante para quem não tem que carregar sogra, sogro, amigos dos filhos, etc.



Por: Rodrigo Mora 
Fonte: G1.Globo.com

Avaliação: Mercedes-Benz C 63 AMG Coupé Black Series

Mercedes-Benz exibe o poder de fogo da C 63 AMG Black Series em Interlagos


O objetivo dos carros desenvolvidos pela AMG é apimentar a relação dos clientes da Mercedes-Benz com seus produtos. Carros aparentemente conservadores ganham motores e suspensões que tentam arrancar o máximo que o padrão de construção da marca consegue oferecer. Além de rejuvenescer a marca, aumenta ainda mais o prestígio da estrela de três pontas. Mas nem tudo é trabalho. Os engenheiros da divisão performática da fabricante alemã também têm de se divertir. E a brincadeira chama-se Black Series. O objetivo aqui é pegar os modelos já “reengenheirados” pela AMG e chegar o mais próximo possível de um superesportivo, sem fazer com que o carro se torne um mero fetiche de garagem, como aqueles modelos que o dono gosta muito de olhar, mas não pode usar como carro normal no dia a dia. Em Interlagos, a AMG apresentou um dos dez C 63 AMG Coupé Black Series trazidos para cá. Das 800 produzidas, poucas esquentaram showroom de concessionária no resto do mundo. O Brasil, aliás, é um dos poucos países que ainda têm unidades desse modelo disponíveis.

Isso porque o consumidor daqui que se dispõe a desembolsar perto de R$ 700 mil por um carro costuma gostar de examinar, apertar e cheirar antes de comprar. O preço alto tem a ver com a exclusividade do modelo – o fato de haver apenas uma Black Series disponível para teste fez com que a AMG engrossasse o caldo com a nova SLK 55 AMG e o E 63 AMG. Mas além do pequeno número de exemplares, também há justificativa no motor. É um V8 de 6.3 litros aspirado que produz nada menos que 517 cv a 6.800 rpm e 63,2 kgfm de torque a 5.200 rotações – são 30 cv a mais que a C 63 AMG “normal”. Ele leva o modelo de zero a 100 km/h em apenas 4,2 segundos e à máxima de 300 km/h. Isso em um carro com pouco mais de 1.700 quilos – a relação peso/potência é de 3,34 kg/cv. O motor é basicamente o mesmo usado no superesportivo SLS AMG dotado de uma unidade de gerenciamento nova.


O visual também é mais agressivo. As linhas já agudas do Classe C Coupé são reforçadas por spoiler em fibra de carbono, saias laterais que aproximam o corpo do modelo do chão, para-lamas alargados e um difusor traseiro que ultrapassa a linha do robusto para-choque traseiro. Na frente, duas grandes entradas de ar ajudam no trabalho de arrefecimento e na estética esportiva – que ainda recebe o reforço das duas entradas de ar nada discretas no capô. As saídas de ar na borda posterior das caixas de roda também auxiliam no resfriamento dos freios. Por causa das bitolas maiores, os para-choques foram aumentados – o acréscimo foi de 5,5 cm na frente e 4,2 atrás.

Por dentro, a lógica de unir esportividade e normalidade se reflete nos bancos, que são esportivos mas muito mais confortáveis que os concha. É claro que eles são dotados de todas as regulagens que possam ajudar o ajusta ao corpo do motorista/piloto. O volante é também da linha AMG, com base reta e maior calibre, para melhor a empunhadura. O interior usa a base do Classe C com revestimentos mais sofisticados, como alcântara e apliques em fibra de carbono no tablier e nos painéis das portas, mas tudo de forma discreta, em tons escuros. Se o roncador motor V8 não estiver acordado, do habitáculo só se consegue ter uma pista a respeito da personalidade do Black Series: os cintos de segurança e os pespontos no revestimento em vermelho.


Primeiras impressões

O limite da civilidade

São Paulo/SP – Olhando, a C 63 Black Series não chega a lembrar o vilão Darth Vader, do filme “Guerra nas Estrelas”. Mas foi a associação com o “lado negro da força”, frequentado pelo personagem, que batizou a linha de modelos da AMG. A criação tem duas pretensões: assumir o corpo de carros aparentemente pacatos com um comportamento nervoso e agressivo e não espantar a fiel freguesia da marca, mais conservadora. A primeira parte deu certo. A C 63 Black Series vai mesmo até a fronteira final da civilidade.

Em Interlagos, a Black Series ficou bem à vontade. No final da reta, antes da freada para o S do Senna, era fácil passar dos 240 km/h. Longe, portanto, do corte eletrônico, que no modelo foi inflacionado para 300 km/h, em vez dos costumeiros 250 km/h. Na posição Sport+, uma das quatro configurações disponíveis para transmissão e direção, o câmbio reduz assim que o motorista alivia o pé do acelerador. A sucessão de marchas também é mais rápida e não há qualquer buraco nas acelerações e retomadas. O motor fica cheio o tempo todo.

Nas curvas, o carro se mostra tão assentado no chão que é preciso forçar o limite para que o controle de estabilidade entrasse em ação – coisa que na SLK 55 AMG e no E 63 AMG ocorria com muito mais facilidade. A suspensão, apesar de evitar movimentos excessivos da carroceria, ainda oferece algum conforto. Isso pôde ser constatado na volta de retorno ao boxe. O conjunto conseguiu absorver bem as vibrações as provocadas pelas zebras, o piso mais próximo que se podia encontrar no autódromo paulistano do que existe nas ruas brasileiras.



Ficha técnica

Mercedes-Benz C 63 AMG Coupé Black Series

Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 6.208 cm³, com oito cilindros em V, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de acionamento. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático de sete marchas à frente e uma a ré. Tração traseira. Oferece controle de tração
Potência máxima: 517 cv a 6.800 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,2 segundos.
Velocidade máxima: 300 km/h
Torque máximo: 63,2 kgfm a 5.200 rpm.
Diâmetro e curso: 102,2 mm X 94,6 mm. Taxa de compressão: 11,3:1
Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com rodas independentes, braços triangulares transversais e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo Multilink e amortecedores hidráulicos.
Pneus: 255/35 R19 na frente e 285/30 R19 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS de série.
Carroceria: Cupê em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 4,71 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,39 m de altura e 2,77 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.723 kg.
Capacidade do porta-malas: 475 litros.
Produção: Affalterbach, Alemanha.
Lançamento mundial: 2011.
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado automático, direção elétrica, airbags frontais, laterais e de cortina, freios ABS com EBD, apoios de cabeça traseiros, vidros, travas e retrovisores elétricos, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno eletrocrômico, rádio CD, rodas de liga leve, faróis e lanterna de neblina.
Preço: US$ 337 mil (cerca de R$ 700 mil).




Por: Eduardo Rocha /Auto Press / Fonte: MotorDream