quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Aston Martin lançará o V12 Zagato no Kuwait

 Notícias e lançamentos

A versão de produção do Aston Martin V12 Zagato, que era aguardado para ser lançado no Salão de Frankfurt, agora estréia no Kuwait Concours d’Elegance que acontece em fevereiro.

O CEO da Aston Martin Ulrich Bez afirmou: “Estamos muito empolgados para mostrar o novo V12 Zagato, pela primeira vez na versão de produção no Concours d’Elegance Kuwait. Mais de 50 anos desde a introdução da iconica DB4GT Zagato, o Aston Martin e o Zagato têm colaborado para criar essa interpretação moderna, que permanece fiel ao foco original de performance e exclusividade. ”

O carro será movido por um 6,0 L V12 com 510 cv e 58,1 Kgf/m de torque máximo acoplado ao câmbio manual de 6 velocidades e tração integral que permite aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos. Serão produzidos apenas 150 unidades, que terão o preço de 330.000 libras esterlinas (US$ 513.300).

Fonte: Vehicle Passion - Via: Carplace

Novo Volkswagen CC 3.6 V6 chega no segundo semestre

Notícias e lançamentos


Apresentado na Europa em novembro passado, o cupê de quatro portas da Volkswagen, agora chamado apenas de CC, já tem confirmada sua chegada ao Brasil. Segundo apurou nesta semana a revista Car Magazine, o modelo desembarca no segundo semestre deste ano, trazendo debaixo do capô um motor FSI 3.6 V6 de 300 cavalos.

De acordo com dados de fábrica, equipado com este bloco o CC vai de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima – limitada eletronicamente. A transmissão é DSG de seis marchas e a tração, integral.

Preços, no entanto, ainda não foram definidos.




Fonte disponível no(a): Carmagazine.uol.com.br

Vídeo: Porsche Boxster S 981

 Vídeo oficial do novo Porsche Boxster S.

Vídeo: BMW M550d xDrive, X5 M50d e X6 M50d

Primeiro vídeo oficial dedicado aos BMW M550d xDrive, X5 M50d e X6 M50d




Teste: Novo Peugeot 308

Hatch médio produzido na Argentina substitui o veterano 307


O tango "Por una cabeza", imortalizado por Carlos Gardel, não para de tocar na minha cabeça. Mas mal chego a Lobos, a cerca de 100 km da capital Buenos Aires, percebo que uma canção de Edith Piaf teria sido perfeita para a viagem. Na Estância La Candelaria, um castelo de 1894 traz um pouco da França à Argentina – o mesmo que a Peugeot faz ao produzir o novo 308 no país vizinho, de onde ele virá para o Brasil a partir de março.

A expectativa era de que conhecêssemos o motor 1.6 16V EC5, desenvolvido pela montadora em parceria com a Bosch e feito no Brasil. O propulsor tem taxa de compressão de 12,5:1 e comando variável de válvulas (VVT) na admissão, gera 122 cv com etanol (115 cv na gasolina) e atinge 16,4 kgfm a 4.000 rpm – 80% da força está disponível a 1.500 rpm, garante a marca. Ele conta com a tecnologia FlexStart, que dispensa o tanquinho ao preaquecer o etanol.



Mas ficamos só na vontade... Nosso contato foi com o velho conhecido 2.0 16V de 151 cv e 22 kgfm, que garante agilidade ao 308 – apesar de ele ser 128 kg mais pesado que o 307 (1.371 kg). O hatch estava equipado com GPS, mas mesmo com ele seguimos em comboio para percorrer um caminho mais longo até nosso destino. À frente, um 3008 puxava a fila cheio de disposição no trajeto repleto de pedágios. Cada vez que a cancela se abria, iniciava-se uma prova de 0 a 100 km/h para poder alcançá-lo – tarefa que o 308, de quem o crossover empresta a plataforma, cumpriu com facilidade. O motor enchia depressa e garantia boas saídas e retomadas.

Em diversos pontos, o limite da estrada era de 130 km/h, condição em que o conta-giros ficava na casa de 3.800 rpm. Ainda assim, os barulhos do motor e da rodagem não eram altos. Em relação à suspensão do 408, a do 308 passou por alterações, com o objetivo de reduzir ruídos: na traseira, por eixo de torção, o hatch ganhou um suporte superior nos amortecedores. Além disso, passou a contar com bitolas maiores nos dois eixos e supressores de vibração no de trás. Tudo colabora para um comportamento acertado, que dosa boa dinâmica e conforto.



A versão avaliada tinha câmbio manual de cinco marchas, indisponível no 307 2.0 até agora. Bem escalonado, ele permite trocas precisas e não chia se o motorista precisa fazer reduções bruscas, como ocorreu quando um caminhão resolveu ensaiar passos de tango na minha frente. A direção de respostas diretas também ajudou a desviar do "bailarino". A transmissão automática AT8 de quatro velocidades foi mantida, enquanto uma versão do 308 com motor 1.6 turbo está prevista para o segundo semestre.

Não sei se era a intenção, mas a atmosfera de fins do século 18 destacou a modernidade do hatch – como a luz diurna formada por um feixe de leds que contorna os faróis auxiliares no amplo para-choque dianteiro. O modelo será o primeiro a chegar ao país com esse conjunto de luzes, que se tornou obrigatório na Europa. O capô alto com novos vincos, o logotipo aplicado diretamente na carroceria, os faróis alongados e a lateral limpa dão beleza ao modelo.



As novas linhas acompanham dimensões diferentes em relação às do 307: o 308 ficou 6,5 cm maior, com 4,276 m, e 5 cm mais largo, 1,815 m (com retrovisores). A altura diminuiu 2 cm, para 1,498 m, enquanto o entre-eixos foi mantido (2,608 m). A sensação de bom espaço interno permanece. Os mais altos, porém, vão sentir o teto próximo da cabeça. A vantagem é que no lugar da chapa de aço poderá estar uma ampla área envidraçada, que areja o ambiente.

O painel redesenhado ficou, literalmente, menos quadrado. Ganhou saídas de ar arredondadas e traços menos sisudos. O plástico empregado em sua construção é agradável ao toque. Os instrumentos estão nos mesmos lugares do 307, mas ganharam novo grafismo e podem ter fundo preto ou branco.



Entre os itens de segurança, destacam-se os cintos de três pontos e encostos de cabeça para os três assentos traseiros. Além disso, estão à disposição o controle de estabilidade (ESP), tração (ASR) e os freios ABS. O hatch pode vir com até seis airbags.

A Peugeot não definiu as versões e os preços do 308 por aqui. Hoje, o 307 é vendido em três configurações e parte de R$ 53.450 (1.6). Na Argentina, onde já é vendido, os valores do carro são conhecidos: o modelo de entrada de 98.400 pesos para 102.900 pesos. O aumento não deve fugir muito dessa lógica por aqui. Até a chegada dos novos Hyundai i30 (segundo semestre) e Ford Focus (em 2013), esse franco-argentino tem tudo para dar um baile em seu segmento.







* Viagem a convite da Peugeot
por Renata Viana de Carvalho, de Buenos Aires // Fotos: Fabio Aro

Fonte disponível no(a):
RevistaAutoEsporte


Avaliação do Cruze hatch que chega em abril

Novo médio da GM tem bem mais atributos que o antecessor Vectra GT


Depois de lançar (com sucesso) a versão sedã do Cruze no fim de 2011, a General Motors prepara a chegada da variação hatch, prevista para este início de 2012 – nossa aposta é abril. O modelo vai substituir o Vectra GT, que parou de ser produzido sem deixar muita saudade no consumidor brasileiro. Na Argentina, porém, o hatch já está à venda, importado da Coreia do Sul. E foi lá que aceleramos a novidade. Uma das chaves do sucesso mundial do sedã Cruze é o bom nível de equipamentos, a qualidade construtiva, o comportamento satisfatório e o conforto elevado para um modelo de médio porte. Agora, o Chevrolet chega em versão hatchback, 9 cm mais curta que o sedã em comprimento, mas com 4 cm a mais de altura na parte onde vão os passageiros traseiros, devido ao caimento suave do teto.

O desenho é sólido e moderno, digno de representar a General Motors em todo o mundo. As rodas de 17 polegadas da versão LTZ (avaliada) contribuem com o visual arrojado. A generosa distância entre-eixos favorece o espaço, até mesmo no porta-malas, de 413 litros. Um inconveniente é que a borda de carga fica a 72 cm do solo e há um desnível muito grande entre a borda e o assoalho do bagageiro, o que dificulta as operações de carga e descarga. No interior pode-se apreciar um estilo inovador, com grande variedade de apliques metálicos na versão topo de linha. Os materiais são de boa qualidade em geral, ainda que certas peças plásticas não transmitam tanta solidez quanto o restante do conjunto. A postura frente ao volante é bastante confortável, já que os pedais têm profundidade correta e o volante pode ser regulado em altura e profundidade.




Todos os comandos têm bom acesso, e a pegada do volante é digna de nota. Os comandos do console central estão bem distribuídos e têm tamanho adequado, assim como display superior, que traz informações sobre climatização, áudio e configurações. O nível de equipamentos é bom, embora faltem alguns elementos importantes, como porta USB e Bluetooth. O espaço interno é amplo, e sensivelmente mais cômodo no banco de trás.

O motor usado na Argentina é o mesmo Ecotec 1.8 16V do Cruze brasileiro, mas no país vizinho ele só bebe gasolina, e rende 141 cv. A transmissão automática de seis marchas tem seletor que permite acionamento manual, com trocas suaves. A GM divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 11,7 s e velocidade máxima de 186 km/h. Embora sejam bons números, o desempenho nas retomadas deixa um pouco a desejar, pois o torque máximo só aparece em rotações elevadas. No Brasil, a potência chegará a 144 cv com etanol.



Dinamicamente, as leves inclinações nas curvas se devem a um sistema de amortecimento orientado ao conforto. O terreno predileto do Cruze hatch são as rodovias, onde nunca se desconecta o controle de estabilidade. Na cidade, ao contrário, as rodas aro 17 e os pneus de perfil baixo mostram certa aspereza ao passar por imperfeições. Os candidatos a brigar com o Cruze hatch são o Ford Focus, o Fiat Bravo, o Hyundai i30 e o futuro Peugeot 308, que chega em março. Mas não espere preço de combate. Quem aguarda um Cruze hatch mais barato que o sedã, é bom não se animar muito. Na argentina, ele custa apenas 2% menos que o três volumes, o que projeta um preço básico de R$ 66.500 no mercado brasileiro.




Fonte disponível no(a): RevistaAutoEsporte

Novo BMW X6 M 2013 - Papel de parede

Conheça agora o novo BMW X6 M modelo 2013


Basicamente as mudanças são muito sutis no crossover superesportivo, mas estão lá: os faróis dianteiros adaptativos passam a ter iluminação dos fachos por LEDs brancos, e as grades centrais recebem novo desenho "tridimensional". A traseira também conta agora com lanternas iluminadas por LEDs, com 2 barras horizontais vermelhas já presentes em outros carros da marca.

O que não muda é o motorzão 4.4 V8 biturbo, que gera 555 cavalos de potência e 69,3kgfm de torque máximos, acoplado ao câmbio de 6 marchas automático M Steptronic. Os números gerados são: 0 a 100km/h em 4,7 segundos, e velocidade máxima (limitada) a 250km/h, ou 275km/h com o pacote opcional M Driver.

Sua venda deve começar na primavera européia (abril), mas os preços ainda não foram divulgados.






Vídeo: Novo Audi A1 Sportback - Avaliação

Audi A1 Sportback

Vídeo: Avaliação do Chrysler Delta 1.6 M-Jet SR

Chrysler Delta 1.6 M-Jet SR

Ford obteve lucro operacional de US$ 8,8 bilhões em 2011

Montante é US$ 463 milhões superior ao registrado em 2010. Resultado aponta o terceiro ano seguido de recuperação da montadora


Linha de montagem do Novo Ford Focus

A Ford Motor Company informou na sexta-feira (27) que o lucro operacional da empresa em 2011 antes de impostos foi de US$ 8,8 bilhões. O montante é US$ 463 milhões superior ao de 2010. De acordo com a companhia, o que justifica o desempenho positivo é o fortalecimenoto do mercado norte-americano e da divisão de operações de crédito Ford Credit. O resultado aponta o terceiro ano seguido de recuperação dos lucros operacionais da companhia.

"Entregamos resultados sólidos para o ano inteiro, enquanto continuamos a servir nossos clientes ao redor do mundo com o melhor", disse em nota o CEO da Ford, Alan Mulally.

Com o resultado, em 2011 a companhia fechou com lucro líquido de US$ 20,2 bilhões ou US$ 4,94 por ação — aumento de US $ 13,7 bilhões ou US$ 3,28 por ação, na comparação com um ano atrás.

Somente no quarto trimestre de 2011, o lucro operacional antes de impostos foi de US$ 1,1 bilhão ou US$ 20 centavos por ação. No entato, o desempenho foi US$ 189 milhões inferior na comparação com o mesmo período de 2010. Assim, são 10 trimestres concecutivos de lucro operacional antes de impostos positivo.

A Ford registrou lucro líquido no quarto trimestre de US$ 13,6 bilhões, aumento de US $ 13,4 bilhões, em relação ao quarto trimestre de 2010. Isto inclui o impacto favorável relacionado à liberação de US$ 12,4 bilhões da provisão para perdas, acumulados desde o terceiro trimestre de 2006.

O lucro líquido do quarto trimestre também foi afetado pelos US$ 401 milhões relacionado à venda de operações na Rússia para o empreendimento FordSollers, que começou suas operações em 1º de outubro de 2011.

Como resultado do desempenho da Ford 2011 financeira, a Ford vai fazer os pagamentos de participação nos lucros para cerca de 41.600 funcionários nos Estados Unidos. Conforme acordo com o sindicato local, os lucros antes de impostos de US$ 6,2 bilhões vão gerar cerca de US$ 6.200 por empregado.

Além disso, a Ford diz que gerou fluxo de caixa positivo para as operações da divisão automotiva de US$ 700 milhões, no quarto trimestre, e US $ 5,6 bilhões em todo o ano, uma melhoria de US$ 1,2 bilhão sobre o ano de 2010.

Como parte da estratégia da Ford de longo prazo para reduzir os riscos nos seus planos de pensões por capitalização, a empresa espera fazer contribuições em dinheiro em 2012 de cerca de US$ 3,5 bilhões globalmente, incluindo as contribuições de seus planos dos Estados Unidos de cerca de US$ 2 bilhões.

"2011 foi um ano marcante de fortalecimento do nosso balanço patrimonial. Nós aumentamos o caixa, a dívida foi reduzida e houve melhoria de liquidez, abrindo caminho para que possamos voltar a pagar um dividendo trimestral ", disse o vice-presidente executivo e diretor financeiro da Ford, Lewis Booth. "Estamos construindo 2012 sobre essa base forte 2012 e, quando apropriado, continuaremos a reforçar nosso balanço patrimonial"



Novo Ford Fusion

Novo Ford EcoSport
Fonte disponível no(a): G1.Globo.com

Chevrolet Spin poderá entrar no lugar de Meriva e Zafira

Novidade da Chevrolet para o Brasil deve ser lançada em junho deste ano com motor 1.8 Econo.Flex


O substituto do Chevrolet Meriva e Zafira já tem nome: Spin, segundo o site Autossegredos. A minivan - conhecida como PM7 – deverá ser lançada em junho no Brasil. Conforme informou a fonte, as primeiras unidades do carro estão sendo montadas em São Caetano do Sul (SP).

Os “passeios” com o carro camuflado e os primeiros testes começaram em junho de 2011, ainda nos Estados Unidos. Por enquanto, as informações sobre como será o motor do novoChevrolet Spin são escassas. Porém, especula-se que ele terá um propulsor 1.8 Econo.Flex, que também virá para o Cobalt.



As mudanças em toda linha da Chevrolet no Brasil são essenciais para que a fabricante continue “respirando”. Mesmo com boas porcentagens nas vendas, até o chefão da marca já afirmou que os carros vendidos aqui estão antiquados.



A foto acima é uma "projeção" do site Autos Segredos

Fonte disponível no(a): Carros.iG.com.br


Peugeot 208 começa a ser produzido na França

Fabricante começa produção do hatch que será produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro no ano que vem


Conforme divulgamos, o Peugeot 208 chegará ao Brasil a partir de 2013. Porém, antes do hatch desembarcar por aqui, a marca francesa comemorou na sexta-feira (27) o início da produção do carro na fábrica de Poissy, na França. Segundo a Peugeot, o investimento para a fabricação do 208 foi de € 600 milhões, algo em torno de R$ 1,37 bilhões.

A Peugeot também confirmou a produção deste carro no Brasil, em Porto Real (RJ) e disse que o 208 será mais leve e mais compacto que o 207, além de – como não poderia ser diferente - contar com peças “verdes”.
Novidade começa a ser fabricada no Brasil em 2013
Há boatos que o 208 também dará início a uma nova linha de crossovers na Peugeot. A moda dos “SUVs compactos” está pegando e a marca francesa não deve ficar de fora. Segundo especulações, é possível que o carro compartilhe a mesma plataforma do conceito HR1. Enquanto as informações sobre o crossover não são confirmadas, sabemos que o 208 – de verdade – será apresentado durante o Salão de Genebra, na Suíça, em março. As vendas na Europa começam em abril.



Fonte disponível no(a): Carros.iG.com.br

Mercedes apresenta o Classe A Concept no Brasil

Protótipo Concept A redefinirá o perfil do veículo na terceira geração


A sexta edição do Top Night Mercedes-Benz, festa da marca promovida somente para convidados no Brasil, terá um ilustre convidado neste ano. A fabricante mostrará no evento, em 2 de fevereiro, em São Paulo (SP) o protótipoConcept A, que é a prévia da terceira geração do Classe A, apresentada pela primeira vez noSalão de Xangai, na China, em 2011.

Desvirtuado do ramo das minivans, o novo Classe A será um hatch aos moldes de BMW Série 1 eAudi A3, ramo em que a marca encontra-se desfalcada desde o fim da linha do CLC em Juiz de Fora (MG), no final de 2010.

Também é esperado na próxima geração do Classe A os recursos mais avançados da marca quanto a motorização. O conceito, por exemplo, foi proposto com um motor 2.0 turbo e munido de sistema de injeção direta de gasolina de 210 cv e câmbio semi-automático de 7 marchas com dupla embreagem.

Apesar da Mercedes-Benz ainda não confirmar, o lançamento do carro na versão definitiva é esperado para o Salão de Paris deste ano, em setembro, na França.
 


Fonte disponível no(a): Carros.iG.com.br

Teste: Volkswagen Touareg V8 4.2

Modelo com plataforma de Porsche Cayenne e motor de Audi Q7 é opção mais em conta entre o SUVs de alto luxo. Sim, isso existe

Quem compra carrões também faz pesquisas de mercado antes de decidir qual possante vai levar para casa. Ao menos uma parte. No mundo dos SUVs de alto luxo os produtos mais sofisticados são os de origem alemã, além do britânico Range Rover Vogue. Temos na briga Porsche Cayenne, BMW X5 e X6, Mercedes-Benz ML, Audi Q7. Acontece que esse fino segmento tem mais um “player”, que teve de evoluir bastante para entrar no exclusivo mundo das altas cifras. Falamos da segunda geração do Volkswagen Touareg com motor V8.

Quem diria que um dia um veículo da VW, nome que em alemão significa “carro do povo”, entraria para este filão. A primeira geração do SUV até tentou, mas nunca ficou próximo ao requinte de seus conterrâneos. Acontece que agora, com o modelo da Volkswagen evoluído, a briga é “pau a pau”, mas como uma grande vantagem para o Touareg: ele continua sendo o mais barato desta turma, por mais que seu valor não seja nada acessível ao “povão”.

O novo Touareg com motor 4.2 V8 TSI, o top de linha, começa em R$ 267.990 e pode bater nos R$ 312.645, caso traga todos os itens opcionais, como o modelo avaliado pelo iG Carros. É caro? Sim, muito. Um absurdo, sem dúvida. Mas o que dizer de seus rivais ainda mais caros? Um Cayenne não sai por menos de R$ 319.000, ao passo que um X5 V8 começa em R$ 355.550. Os outros concorrentes citados também têm preços mais altos. Por este prisma, o jipe da Volkswagen aparece como uma séria escolha a ser considerada.


Com motor V8 tudo fica mais fácil
A VW orgulha-se de ter reduzido o peso do Touareg em 10%, o que representou uma perda de 220 kg. Se você é bom de matemática já percebeu que o veículo continua bem pesado: aponta 2.075 kg na balança, vazio (sem passageiros e carga). O modelo ainda ganhou alguns cavalos de potência a mais ao receber o “antigo” motor de seu “primo” Audi Q7. Agora são 360 cv e 45,4 kgfm de torque gerados pelo motor V8 turbo com injeção direta de gasolina, ante 349 cv e 44 kgfm da geração passada, também com bloco oito cilindros em V.

Com toda essa cavalaria, o SUV alemão ganhou mais agilidade e desenvoltura, com números de performance melhor ou iguais a de carros menores e com certa “pegada” esportiva. A montadora afirma que o modelo acelera do 0 aos 100 km/h em meros 6,5 segundos e atinge até 245 km/h. Já basta para um carro com mais de 2 toneladas, não? O consumo de combustível, por outro lado, é assombroso, afinal é um V8. Em nossa avaliação o modelo apontou médias entre 3 km/l na cidade e pouco mais de 9 km/l em trecho rodoviário.
O novo Touareg também ficou melhor de dirigir, tornando-se mais estável e rígido. Isso, por consequência, o deixou mais divertido. O que ele é bom de curva impressiona, parece ter os pneus colados, embora o balanço da cabine assuste nesses momentos. Essa parte do veículo não é boa à toa. Tal como a geração anterior, o SUV da VW na linha atualizada possui a mesma plataforma do novo Porsche Cayenne. Já o sistema de tração continua sendo o 4Motion, integral. O equipamento distribui o torque entre as quatro rodas de acordo com a necessidade do terreno ou de acordo com a aceleração imposta pelo motorista. Apesar disso, andar na terra não é o forte deste veículo. Para isso, ele precisaria de pneus específicos.

Um utilitário deste tamanho – ele tem quase 5 metros de comprimento e 2 m de largura – precisa de um aparato de frenagem e tanto para torná-lo seguro, algo que a marca não esqueceu. A série com motor V8 traz discos de 360 mm na frente e 330 mm no conjunto traseiro, ambos com atuação de ABS e controles eletrônicos de estabilidade (ESP) e tração (ASR), entre outros recursos de segurança ativa. O sistema atua de forma tão violenta que ao pisar fundo no pedal de freio a reação natural dos outros passageiros é um belo susto.


Pacote de evoluções
O refinamento é notável em todos os detalhes no interior do novo Touareg. Além de mais bonito e melhor acabado (há opção de acabamento em madeira), o veículo também caprichou na sofisticação. Foi-se o rudimentar freio de estacionamento por pedal, como em picapes, e entrou o freio eletrônico. Basta pressionar um botão e o carro é liberado (ou travado).

A lista de novos itens inclui ainda GPS com tela sensível ao toque e com manuseio extremamente fácil, instrumentos digitais e ar-condicionado com três zonas de climatização (motorista, passageiro e traseira). Como opcional, o jipão da VW ainda pode vir equipado com “Side Assist”, o assistente de mudança de faixa, que avisa se há algum veículo em pontos cegos do motorista, e o “ACC”, o controle eletrônico de velocidade de cruzeiro adaptativo de acordo com a distância do carro que viaja à frente. Completam a lista os 6 airbags, sendo os dianteiros de duplo estágio de acionamento, a tecnologia mais avançada para bolsas infláveis.

O Touareg V8 não deve nada para um Cayenne, ML ou X5 no que diz respeito a performance e sofisticação. A diferença é o logotipo colado na lataria, que pode fazer toda diferença para quem se importa com status. O veículo pode custar o que for, mas ele ainda é um Volkswagen, a mesma marca que produz, por exemplo, o "dinossauro" Gol G4. E isso pode ir contra o modelo de luxo da VW. A Porsche, por outro lado, fabrica o 911.
Dados Técnicos Preço: R$ 267.990
Capacidade: 5 passageiros
Velocidade máxima: 245 km/h
0 a 100 km/h: 6,5 s
Consumo urbano: km/l
Potência: 360 cv
Torque: 45,4 kgfm
Porta-malas: 520 litros



por Thiago Vinholes

Fonte disponível no(a): Carros.iG.com.br


Projeção: Renault Fluence Hatch

Que tal se a Renault lançasse o Fluence Hatch



Renault Fluence Hatch seria interessante.

Fonte disponível no(a): QueirozDesign.com


Teste: Chevrolet Cruze 2012

Versão top embala as vendas do sedã médio no Brasil e repõe a GM na briga dos sedãs médios

A Chevrolet estava devagar, quase parando, no segmento de sedãs médios no Brasil. Tinha apenas o veterano Vectra, que amargava baixas vendas, longe da tradição da marca em sedãs. Mas, quando entrou setembro, chegou o Cruze, um modelo comercializado em mais de 70 países que é parte importante na estratégia de tornar a Chevrolet uma marca global. E seu bom desempenho mundial foi logo acompanhado pelo Brasil. Nos dois primeiros meses completos de vendas, o Cruze já conseguiu números bastante expressivos para um novato.

Em outubro, o sedã teve 2.033 unidades emplacadas e no mês seguinte alcançou 2.823 exemplares. O desempenho em novembro foi suficiente para levar o Cruze à vice-liderança do nicho, atrás apenas do Toyota Corolla. Além disso, como é comum em modelos em início de produção, a fabricação ainda não está no auge. Vale lembrar que o Honda Civic – que ocupava o segundo lugar do segmento desde 2009 – está passando por troca de geração, o que diminuiu as suas vendas. E também que o segmento de sedãs médios foi o mais movimentado do ano, com outros quatro novos concorrentes lançados – Peugeot 408, Renault Fluence, Hyundai Elantra e Volkswagen Jetta.

Neste primeiro momento, o share de vendas do Cruze está dividido em 25% para a topo de linha LTZ e 75% para a de entrada LT. Entretanto, a versão mais cara praticamente não está disponível em pronta-entrega e já existem até listas de espera em algumas concessionárias. A maior procura pela LTZ se explica simplesmente pelo “timing”. No começo da venda de um veículo deste porte, é comum uma maior procura pelo carro mais equipado e exclusivo. Com o tempo, a demanda se equilibra e muitas vezes acontecem quedas de preços ou até a entrada de uma nova configuração ainda mais básica – no caso, uma eventual LS.

E a Chevrolet levou ao pé da letra a expressão “carro global” no desenvolvimento do Cruze. O modelo foi projetado na Alemanha, o desenho é sul-coreano, o motor é feito na Hungria, a transmissão automática vem do México, a manual da Áustria e a produção é distribuída em dez fábricas ao redor do mundo – inclusive a de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, que abastece o Mercosul. É praticamente um resumo do significado do termo globalização.

Na parte mecânica, a “torre de Babel” é composta pelo propulsor Ecotec que tem comando variável nas válvulas de admissão e escape e coletor de admissão de geometria variável. Alimentado por etanol ou gasolina, ele gera 144/140 cv de potência a 6.300 rpm e 18,9/17,8 kgfm de torque a 3.800 rotações. A transmissão pode ser automática ou manual, ambas com seis marchas.

Em termos de design, o fato de ser um carro global reduziu um pouco as possibilidades da Chevrolet. A tentativa foi criar um três volumes moderno, que denote requinte, mas sem extremas ousadias. A dianteira tem a identidade visual da marca, com a generosa grade bipartida por um friso na cor da carroceria. O faróis são pontudos e seguem a subida dos para-lamas. A lateral é o ângulo que mais agrada no Cruze. O teto faz um arco muito bonito com um caimento que só termina nas lanternas traseiras, que são horizontais. Elas contam com elementos circulares e são ligadas por uma barra cromada, exclusiva no carro brasileiro.

Entre as versões, a LT, de entrada, sai de R$ 67.900 e chega com airbags frontais e laterais, ABS com EBD, controle de tração e de estabilidade, ar-condicionado automático, cruise control, direção elétrica e rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth. A configuração testada, a topo de linha LTZ, ainda adiciona a transmissão automática, acabamento interno em dois tons de couro, airbag tipo cortina, sensor de estacionamento traseiro e de luminosidade e sistema de som Philips com tela de 7 polegadas e GPS e sai por R$ 78.900.

Ponto a ponto


Desempenho – O trem de força que a Chevrolet introduziu no Cruze agrada. A versão flex do motor Ecotec, usada pela primeira vez no Brasil, tem comportamento bem suave, mas consegue mover o sedã com bastante competência. O motor tem comando variável de válvulas na admissão e no escape, o que ajuda a deixar o modelo mais esperto em baixas rotações. No entanto, é a partir das 3 mil rpm que o carro fica mais ágil e com um comportamento mais agressivo. A transmissão automática de seis velocidades é eficiente e faz as trocas com rapidez.Nota 8.

Estabilidade – Apesar de ter uma suspensão mais voltada para o conforto, o Cruze se sai bem em situações de curvas consecutivas. A carroceria rola pouco e o carro se mantém na mão. Em casos de exagero, todas as versões já vêm com controle de estabilidade, que pode entrar em ação para devolver o carro à trajetória. Destaque também para a direção, que é bastante direta e responde rapidamente às instruções do volante. Em retas, até a faixa dos 150 km/h não são necessárias correções na direção. Nota 9.

Interatividade – Os comandos são razoavelmente intuitivos para as funções vitais do carro e todos estão nos lugares mais comuns. O Cruze dispõe de sensor de estacionamento, o que é uma boa ajuda para manobrar um três volumes. O câmbio tem opção de trocas manuais, mas apenas por toques na alavanca. O sistema de entretenimento com tela de 7 polegadas é bem completo, com diversas funções, mas há excesso de botões. Nota 8.

Consumo – O Chevrolet Cruze LTZ conseguiu a média de 5,8 km/l rodando com etanol no tanque. Ainda não há medições do Inmetro para o sedã. Nota 5.

Conforto -
Os bancos de couro acolhem bem os ocupantes e oferecem bom apoio lombar e lateral. O rodar do sedã da Chevrolet é suave graças à suspensão, com acerto voltado para o conforto. Dessa maneira, os buracos são bem absorvidos pelo conjunto. A distância de entre-eixos, de 2,68 metros, está na média do segmento. Assim, o espaço interno é bom, mas não impressiona. Nota 8.
Tecnologia A versão LTZ agrega uma boa quantidade de tecnologia para o Cruze, com equipamentos como airbags de cortina e GPS com tela de 7 polegadas no painel. Além disso, de série ele já vem com controle de estabilidade e de tração. A plataforma, inaugurada no próprio Cruze em 2008, foi desenvolvida pela Opel – subsidiária alemã da GM. O motor Ecotec é novo no Brasil, mas já é usado na Europa há algum tempo. Ele conta com soluções modernas como o coletor de admissão de geometria variável, mas o consumo de combustível ficou abaixo do esperado. Nota 9.



Habitalidade Há uma falta de porta-trecos na dianteira da cabine do médio da Chevrolet. É difícil achar lugares para guardar objetos de uso frequente, como celular e carteira. Os acessos dianteiros são bons e permitem entrar no carro com facilidade. Atrás, o caimento acentuado do teto dificulta um pouco a tarefa. Isso também faz com que os ocupantes traseiros fiquem um tanto afundados no banco traseiro.O porta-malas leva 450 litros de bagagem – abaixo da média do segmento – e ainda tem alças que invadem a área das bagagens. Nota 5.


Acabamento Para um sedã médio de quase R$ 80 mil, há muito plástico rígido na cabine e pouco requinte. As únicas partes revestidas de material emborrachado contam com espumas muito finas. Ao menos, os encaixes são precisos e não há sinais de rebarbas. O revestimento de couro na parte central do painel ajuda a amenizar na parte visual.Nota 6.

Design
Basicamente, é um carro elegante e original. Não há muita ousadias em termos de design, mas é um desenho bem harmônico. Destaque para os faróis “pontudos” e para o arco do teto, que passa pelo contorno das lanternas traseiras e desce até o para-choque. Nota 8.

Custo/benefício A versão LTZ é R$ 9 mil mais cara que a de entrada LT quando equipada com o mesmo câmbio automático. E para isso, adiciona alguns itens tecnológicos interessantes, como o GPS com tela de 7 polegadas. Na concorrência, existem rivais como Toyota Corolla Altis, Renault Fluence Privilège, Peugeot 408 Griffe, Ford Focus sedã Titanium, Volkswagen Jetta Highline e Honda Civic EXS. Todos vendidos acima dos R$ 78.900 pedidos pela Chevrolet pelo Cruze. Além disso, é um carro cheio de equipamentos de conforto e segurança.Nota 8.

Total O Chevrolet Cruze LTZ somou 74 pontos em 100 possíveis.


Primeiras impressões: o peso da marca
Há pelo menos 10 anos o segmento de sedãs médios tem como referência um modelo japonês. Toyota Corolla e Honda Civic se revezam na liderança, enquanto os outros lutam para tentar chegar lá. Essa longevidade de liderança nipônica mostra que, nessa faixa de preços, a tradição conta muito. Muitas vezes, até mais que o próprio produto em si. E isso ajuda a explicar o sucesso imediato do Cruze no Brasil. Não que seja um carro ruim, mas o nome Chevrolet tem grande participação nas altas vendas do veículo. É como se legiões de “viúvas” de Opala, Monza e Vectra estivessem esperando a marca lançar um sedã para irem às lojas.
Mas, obviamente, é preciso ter um veículo competente para a briga. E isso, a Chevrolet tem. Começando pelo aspecto dinâmico, o Cruze vai muito bem. O bom motor Ecotec de 144 cv de potência fornece força suficiente para uma condução urbana. Existe torque disponível em rotações baixas, o que torna desnecessário pisar muito fundo para ter uma resposta do motor. A transmissão automática de seis marchas trabalha bem em conjunto com o propulsor. As trocas são eficientes, na hora certa, mas poderiam ser mais velozes.
Em estabilidade, o sedã também vai bem. A plataforma tem boa rigidez torcional, o que significa que o carro perde pouco a aderência nas curvas. A suspensão é voltada mais para o conforto, mas mesmo assim, a carroceria rola o mínimo nas mudanças de direção. Destaque também para a direção elétrica. Ela é progressiva e altera sua resistência conforme a velocidade, mas sempre mantém uma relação bem direta e muito precisa. O rodar também é macio e, com isso, proporciona boa dose de conforto.
Na parte de dentro desta versão LTZ, logo chama a atenção o vistoso sistema de som e GPS com tela de sete polegadas no painel. Ele é bastante completo, com diversas funções, mas há uma quantidade um tanto exagerada de botões espalhados. Ainda no interior, o design até impressiona, com acabamento em dois tons. Mas os materiais são um pouco requintados para um carro dessa categoria. Existem muitos plásticos rígidos no painel, que não passam a sensação de sofisticação que o sedã deveria impor. Há até pedaços com material emborrachado, mas a espuma que o reveste é muito fina. Portanto, o Cruze é bem construído, tem boa dose de tecnologia embarcada e é bom dinamicamente. Mas a gravatinha dourada na grade é, sem dúvida, a “cereja do bolo” em um segmento tão disputado.






Texto: Rodrigo Machado – Auto Press
Foto: Pedro Paulo Figueiredo – Carta Z Notícias


Fonte disponível no(a): WebMotors.com.br


Brasil vira o paraíso para supercarros e milionários

Marcas de luxo estão de olho no mercado brasileiro e querem aumentar seus números de venda em 2012


De acordo com dados do banco de investimentos Crédit Suisse, o Brasil produzirá 271 milionários por dia até 2016. Ainda segundo informações da instituição financeira, o país terá a segunda maior “fábrica” do mundo de endinheirados, com mais de US$ 1 milhão na conta bancária, entre os países emergentes, nos próximos cinco anos.

Isso trouxe um alerta para as marcas de veículos de luxo. Tanto é que Aston Martin e Bentley já estão em atividade no Brasil. A partir de abril será a vez da Rolls Royce estrear no mercado brasileiro. Para se ter uma ideia, de todas as importadoras oficiais de carrões milionários, apenas a Ferrari e a Maserati recuaram nas vendas em 2011, na comparação com o ano anterior. Apesar dos baixos números, se leva em consideração o alto valor dos modelos em questão (a unidade mais barata de um Rolls Royce, o Ghost, por exemplo, está com preço sugerido de R$ 2,2 milhões).

A Porsche pulou de 1.032 unidades vendidas em 2010 para 1.236 em 2011. Já a Aston Martin, no mesmo período, passou de 21 para 24 carros vendidos, a Bentley, de 5 para 19 unidades, e a Lamborghini, de 17 para 20. Como já foi citado, Ferrari e Maserati registraram queda: a primeira caiu de 64 unidades vendidas para 53 e a segunda, de 30 para 28; e a Rolls Royce ainda não emplacou nenhum modelo, já que começou suas atividades em dezembro (a meta da marca é fechar 2012 com 15 carros vendidos). Os dados são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).




Segundo o diretor do Grupo Via Itália, representante oficial da Rolls-Royce no Brasil, Jaroslav Sussland, esses dados não são novidade e estão sendo observados há algum tempo. "Há um crescimento na busca por produtos de alto luxo. Basta ver setores como moda, jóias e equipamentos eletrônicos. A tendência é observarmos mais marcas de veículos deste segmento entrando no Brasil e buscando atrair esses novos milionários", disse o executivo.
Se o Brasil é o segundo, quem é o primeiro?
A China é a atual líder do ranking dos endinheirados que, segundo informações da revista Forbes, passou de 126 chineses bilionários em 2010, para 146 em 2011. Já segundo um estudo divulgado pela CLSA Asia-Pacific Markets, 60% do aumento da riqueza individual líquida na Ásia nos próximos cinco anos corresponderá ao país asiático.

Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br


Abeiva x Anfavea

Alto repasse de capital para as matrizes estrangeiras revela que a concorrência com os importados não afeta tanto as “nacionais”


José Luiz Gandini, presidente da Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores –, disse, em nota à imprensa, que o lucro que as fabricantes multinacionais instaladas no Brasil repassam às matrizes internacionais vai contra o argumento do governo para o aumento do IPI para carros importados.

Dados divulgados pelo Banco Central, em 2011, revelaram que a indústria automotiva brasileira remeteu US$ 5,58 bilhões – cerca de R$ 9,7 bilhões – para suas matrizes, sendo o setor da economia que mais enviou dinheiro ao exterior no ano passado, deixando para trás os bancos, que ficaram com o segundo lugar. Com os bons índices registrados pelos carros fabricados no Brasil, não haveria, para Grandini, razão para cobrar tarifas maiores dos veículos importados.

Segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida serve para proteger os fabricantes nacionais diante do crescimento da concorrência com os importados. Contudo, a parcela de veículos vindos de fora do país é relativamente pequena. Em relação ao volume total de veículos vendidos no Brasil no ano passado – 3,63 milhões de unidades – os emplacamentos de marcas filiadas à Abeiva representaram apenas 5,8% do mercado nacional.

De posse desses dados, o presidente da Abeiva informou que irá reiterar o pedido, já formalizado aos Ministérios da Fazenda; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Ciência e Tecnologia, para revisão do aumento de 30% no IPI para carros importados. Giandini disse que a Associação protocolou uma carta propondo aos três Ministérios que houvesse um limite de 200 mil unidades anuais que seriam importadas com o mesmo IPI cobrado dos carros produzidos no país. Essas unidades representariam apenas 5,6% do mercado nacional (considerando a projeção de venda de 3,52 milhões de veículos em 2012), avaliou Gandini. Vale lembrar que as importadoras ajudam a regular o preço no mercado brasileiro, já que aumentam a concorrência.

Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br