segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Paccar/DAF foca em nacionalização no Brasil

Fábrica brasileira já tem 50 fornecedores


Enquanto constrói sua fábrica de caminhões DAF em Ponta Grossa, Paraná, que começa a produzir a partir de junho de 2013, a Paccar já definiu uma rede de 50 fornecedores locais, com o objetivo de iniciar as operações com índice de nacionalização de 60% a 65%. “Temos a cadeia de suprimentos bem encaminhada para atender a legislação e garantir financiamentos com taxas competitivas”, afirma Marco Antonio Davila, presidente da empresa no País, referindo-se à linha BNDES/Finame para compra de veículos comerciais, que exige conteúdo nacional mínimo de 60%.

Em encontro com jornalistas na segunda-feira, 30, Davila revelou estratégia pouco diferente da divulgada em outubro passado, quando disse que os caminhões DAF seriam inicialmente importados para venda no mercado brasileiro a partir do fim deste ano ou começo de 2013, “a depender das condições econômicas”. Com a desvantagem do imposto maior e financiamento mais caro para veículos importados, a Paccar decidiu importar de 200 a 300 unidades do extrapesado XF apenas para o abastecimento inicial das concessionárias no País, que devem abrir as portas para pré-venda entre abril e maio, enquanto aguardam para junho o primeiro lote de caminhões DAF XF feitos no Paraná.
Mas os modelos importados já serão produzidos na Holanda com muitos componentes exportados de fornecedores no Brasil”, disse. Segundo o executivo, a empresa negocia essa condição com o governo para poder trazer os produtos sem pagar impostos maiores – em princípio, termina em dezembro próximo a aplicação de 30 pontos porcentuais sobre o IPI de veículos importados de fora do Mercosul e México, porém muitos no setor trabalham com a possibilidade de continuação dessa sobretaxação.
Comércio exterior cruzado

Para ajudar no rápido aumento do índice de nacionalização no Brasil, além de comprar componentes no País, a Paccar também traçou uma interessante estratégia de comércio exterior cruzado, com a exportação de componentes fundidos do motor. “A Tupy (de Santa Catarina) vai mandar para nossa fábrica na Holanda blocos, cabeçotes e virabrequins para serem montados nos motores que nós vamos importar de lá para o XF”, explicou Davila, acrescentando que diversos agregados também serão comprados e instalados no País.
E não seria mais barato e simples comprar o motor inteiro aqui mesmo de fabricante independente, como a Cummins, que já fornece para alguns modelos da Paccar? “É mais barato, contudo seria complicado adaptar. Hoje usamos os motores de 4 e 6 litros da Cummins e no Brasil vamos fazer primeiro o XF (extrapesado que usa o motor Paccar MX, de 12,9 litros).” Além disso, Davila explica que a estratégia é começar as vendas no Brasil com um motor próprio, para diferenciar a DAF dos concorrentes como marca premium. Mas ele confirma que a Cummins será a fornecedora dos motores dos outros modelos a serem montados no Paraná: os médios da linha CF 85 e 75, a partir de janeiro de 2013, e os leves da linha LF que devem começar a ser produzidos em 2015.

Davila avalia que a linha logística de fornecimento estará bem azeitada no Paraná com as melhorias prometidas para o Porto de Paranaguá, a 200 km da fábrica de Ponta Grossa, que costuma formar filas quilométricas de caminhões na época das exportações da safra de soja. “Se tivermos problemas poderemos usar Santos (SP) também, mas Paranaguá já está separando o fluxo de embarque de grãos da movimentação de contêineres. Com isso pretendemos movimentar nossos suprimentos por lá, tanto importados como de fornecedores nacionais, além de fazer exportações”, conta.

Investimentos nos fornecedores

A Paccar negocia investimentos diretos em alguns fornecedores, como é o caso da Automotiva Usiminas, que vai receber em Pouso Alegre (MG) partes estampadas importadas da Holanda e executar a soldagem e pintura das cabines. “Provavelmente teremos de colocar recursos lá para montar uma linha exclusiva”, revelou Davila. No Brasil a Paccar também vai terceirizar a fabricação de alguns componentes, como é o caso dos eixos dianteiros, feitos pela própria empresa no exterior e que aqui serão fornecidos pela Meritor.

Com essa estratégia, será possível chegar a níveis elevados de nacionalização sem aumentar o investimento na fábrica, programado em US$ 200 milhões, com a contratação inicial de 200 empregados diretos para produzir cerca de 1 mil unidades em 2013 – o número deve chegar a 500 funcionários para fazer de 4 mil a 5 mil veículos em 2014. “Só não abrimos mão da montagem final, que é estratégica para manter altos os nossos padrões de qualidade”, diz Davila. Dos fornecedores é exigido índice máximo de 50 ppm (peças defeituosas por milhão). A linha de produção paranaense, a oitava planta de caminhões do grupo no mundo, “vai adotar as melhores práticas da Paccar”, segundo informa o executivo. Por isso a liderança do projeto é de engenheiros da fábrica de Leyland, na Inglaterra, onde atualmente a empresa apura os mais altos indicadores de eficiência e qualidade.


A Paccar divulgou a lista de seus 15 maiores fornecedores no Brasil. Veja abaixo:



Fonte disponível no(a): AutomotiveBusiness.com.br

Governo anuncia lista de isentos do IPI maior

Associadas da Anfavea receberam a habilitação


Na terça-feira, 31, foi publicada no Diário Oficial da União a lista das montadoras isentas de pagar o IPI majorado em 30 pontos porcentuais, determinado pelo Decreto 7567. Todas as empresas filiadas à Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, obtiveram o desconto, com exceção da Mahindra Bramont, que produz na Zona Franca de Manaus (AM) sob um regime diferenciado.
Veja
aqui a publicação da portaria do Ministério do Desenvolvimento (MDIC) no Diário Oficial da União
As empresas habilitadas para comercializar veículos produzidos em países do Mercosul ou no México sem o adicional na alíquota do IPI são Agrale, Caoa (Hyundai), Fiat, Ford, General Motors, Honda, International, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, MMC (Mitsubishi), Nissan, PSA Peugeot Citroën, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen e Volvo.

A lista destaca as empresas que, na apuração do MDIC, cumprem as exigências para que os produtos não sejam sobretaxados. A primeira delas é a fabricação de veículos com mais de 65% de conteúdo regional (CR), calculado como proporção das importações sobre o faturamento líquido. Além disso, é necessário investir, no mínimo, 0,5% do faturamento bruto em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos, e executar no Brasil ao menos seis de 11 processos industriais descritos no decreto.

A habilitação definitiva foi concedida a 18 fabricantes instalados no Brasil. A lista inclui até mesmo a Caoa, que monta em Anápolis (GO) veículos da Hyundai com alto índice de componentes importados. As montadoras que figuram na lista têm certificação para pagar o imposto reduzido. O decreto, porém, destaca que as empresas estão sujeitas à verificação do cumprimento das exigências e também ao cancelamento da habilitação a qualquer tempo.

O Decreto 7567, de 15 de setembro de 2011, foi o primeiro a determinar o aumento da alíquota do IPI para os veículos fabricados no Brasil que não cumprem os critérios de nacionalização e importados de fora do Mercosul e México. Inicialmente o governo concedeu habilitação provisória de 45 dias para que as fabricantes locais comercializassem os veículos com o IPI reduzido. Nesse período, as montadoras deveriam apresentar documentos para obter a habilitação definitiva. O material seria avaliado pelo MDIC.

Em 10 de novembro do ano passado o decreto 7604 alterou a data limite de envio dos documentos para 16 de janeiro de 2012 e estendeu a validade da habilitação provisória para 1º de fevereiro. A publicação foi feita para adaptar a legislação ao prazo de 90 dias para início da cobrança do IPI maior, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal. Também fechou uma brecha do primeiro decreto, não permitindo que as montadoras ou importadoras trouxessem do México veículos de marcas diferentes das produzidas aqui.
Importadores

A publicação da portaria ainda não esclarece se um regime especial será oferecido para as empresas que planejam iniciar a produção no Brasil nos próximos anos. JAC Motors, BMW e Land Rover congelaram os projetos de construção de fábricas locais e aguardam uma possível flexibilização do governo quanto ao prazo para que atinjam o índice mínimo de 65% de conteúdo regional.
Em dezembro do ano passado, a Abeiva, associação dos importadores de veículos sem fábrica no Brasil, enviou ao governo a proposta de fixação de cota de importação. Dessa forma, os associados da entidade poderiam trazer até 200 mil carros do exterior anualmente sem o pagamento do adicional de IPI. A organização afirma não ter obtido resposta para o pedido.

Fonte disponível no(a): AutomotiveBusiness.com.br


Tucson Flex chega este mês

Notícias e lançamentos


A CAOA, empresa vinculada à Hyundai do Brasil, deve lançar este mês no mercado brasileiro a versão Flex do utilitário esportivo Tucson, com motor bicombustível movido à etanol e gasolina. A versão atual do modelo é montada em regime CKD em Anápolis (GO) desde 2008, informou o Automotive Business.

Segundo o site econômico, estava nos planos da empresa montar a partir deste ano em Goiás o crossover ix35, sucessor do Tucson em outros países, que atualmente é importado pelo Brasil, mas com a exigência do índice mínimo de nacionalização de 65%, o projeto pode atrasar e ainda não há data definida para o início de produção do modelo.

Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br


Fiesta Rocam 800 mil unidades produzidas no Brasil

Modelo é fabricado em Camaçari (BA) há dez anos e tem 30% da produção exportada


A Ford comemora a produção de 800.000 unidades do Fiesta RoCam no Brasil. O veículo 800.000 foi um modelo Fiesta Hatch 1.6 Flex vermelho que saiu da linha de montagem de Camaçari, na Bahia. O Fiesta RoCam é o modelo mais vendido da Ford e está entre os dez mais do País.

Atualmente, a marca norte-americana além de atender o mercado local, exporta cerca de 30% de sua produção do Fiesta RoCam para a Argentina, Uruguai e México (onde se chama Ikon). No Brasil, a linha equipada com motor RoCam é a mais vendida no portfólio Ford: em 2011, foram 118.260 unidades comercializadas.
Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br


Mini lança o Roadster por R$ 42,5 mil nos EUA

O conversível de dois lugares será vendido no Brasil ainda no primeiro semestre deste ano


A Mini iniciou as vendas de mais um modelo nos Estados Unidos: o Roadster. Apresentado pela primeira vez há cerca de quatro meses no Salão de Frankfurt (Alemanha), a versão para duas pessoas e descapotada do pequeno inglês chega ao mercado norte-americano em três versões, a Cooper Roadster, Cooper S Roadster e Cooper Works Roadster.
Partindo de US$ 24.350 (cerca de R$ 42,5 mil) o modelo de entrada Cooper Roadster traz sob o capô um bloco 1.6 de 122 cavalos de potência, apto a fazer com que o carro atinja os 100 km/h em 8,7 segundos. No degrau acima, está o Cooper S Roadster, com preço sugerido de US$ 27.350 (R$ 47,7 mil). Nesta configuração, o modelo conta com um motor 1.6 de 183 cv, capaz de acelerar até os 100 km/h em 6,7 segundos. Finalmente, a variante mais apimentada das três, a John Cooper Works Roadster sai por US$ 34.500 (R$ 60,2 mil). O desempenho do modelo é garantido pelo propulsor 1.6 litro turbo de 2010 cv, que o leva até 100 km/h em 6,3 segundos.
Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o recém-chegado Mini Roadster tem preço inferior à versão Cooper Cabrio, a conversível de quatro lugares. Por lá, a diferença de valor é de apenas US$ 600 (R$ 1,04 mil). A assessoria de imprensa da Mini do Brasil confirmou que o Mini Roadster chegará ao nosso país até o final do primeiro semestre deste ano. A empresa não revelou se o conversível será oferecido nas três versões existentes nos Estados Unidos.
 



Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br

Volkswagen Passat planeja dominar o mercado dos EUA

Marca alemã contrata mais trabalhadores para aumentar ritmo de produção do sedã no país


A Volkswagen não esconde de ninguém que o Passat é uma de suas grandes apostas para o mercado norte-americano. A marca alemã criou uma versão exclusiva do carro para os EUA e colocou o sedã na boca do povo com o comercial estrelado pelo mini-Darth Vader. Como resultado, conseguiu aumentar as vendas do modelo em 83%, atingindo 22.835 emplacamentos em 2011. Mas isso ainda não é suficiente para ameaçar o reinado dos sedãs japoneses.

A
próxima medida é aumentar a capacidade de produção da fábrica de Chattanooga, inaugurada em maio do ano passado. A unidade localizada no estado do Tennessee tem capacidade para 150 mil unidades por ano. A Volkswagen anunciou que pretende aumentar o ritmo de produção em 13%, atingindo 170 mil unidades anuais. Para tanto, irá contratar mais 200 funcionários, que se somarão aos 2.500 trabalhadores que atuam no local.

A uni
dade de US$ 1 bilhão será uma das peças-chave na estratégia da Volkswagen em aumentar participação no mercado norte-americano. A marca alemã cresceu 26% em 2011, registrando 324.402 vendas. A meta é bastante ambiciosa. Para 2018, a montadora quer emplacar nada menos que 800 mil veículos nos Estados Unidos. Com o reforço na produção de Chattanooga, a VW poderá fabricar 35 Passat por hora.
Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br


Comparativo: Cruze 2012 versus Civic 2012

Chevrolet Cruze versus Honda Civic

Seguindo à risca a máxima ‘em time que está ganhando não se mexe', a Honda permaneceu por quase seis anos sem mexer no visual do Civic, mesmo assim, o modelo permaneceu no topo do ranking de vendas por vários meses entre 2007 e 2009.

Como seu maior rival (o Toyota Corolla) está com visual defasado e sem grandes novidades já há algum tempo, checamos a (vasta) lista de adversários e decidimos convocar o Cruze para estrelar este comparativo contra o exemplar da Honda.

O modelo da Chevrolet - que sai das linhas de produção da fábrica da General Motors em São Caetano - é opção mais voltada à racionalidade, tanto pelo visual, diga-se, mais conservador, quanto pelo preço, mais em conta. Parte de R$ 79,9 mil na versão avaliada, a topo de linha LTZ.


Para fazer bonito, o Civic também vestiu sua melhor roupa e se apresentou na versão EXS, que não sai por menos de R$ 85,9 mil.
Recém-lançada, a nona geração do nipo-brasileiro apela para a ousadia visual. E agrada. Despertou o interesse de muitas pessoas pelas ruas - isso também é mérito da novidade, pois o veículo ainda demoraria uma semana para chegar às revendas quando a Honda cedeu o modelo para avaliação do Diário.
Por dentro

 




O Cruze tem boa ergonomia, volante com boa pegada (até melhor que o do Civic) mas fica devendo alguns itens de série, como o teto solar e a tecnologia Econ, por exemplo, que indica se o motorista está dirigindo de maneira econômica ou não - ambos presentes no adversário.Ainda falando em interior, o Civic chama atenção pelo painel de dois andares. Há quem diga que ficou exagerado e parecido com aeronaves. Mas é bastante funcional. Sem contar a tela central, que exibe as imagens da câmera de ré e o modo de navegação GPS, que se sobressai ao oferecido pela GM através da tela touch screen. No Cruze, procurar o destino não é tarefa fácil...
De resto, ambos trazem ar-condicionado digital, air bags (seis no Cruze e quatro no Civic), direção elétrica, freios ABS com EBD, computador de bordo, CD player com MP3 e rodas de liga leve - 17 polegadas no Cruze e 16" no Honda.
Em relação ao desempenho ambos se saem bem, mas as trocas do câmbio automático de cinco velocidades do Civic são mais inteligentes que as do Cruze que, mesmo sendo automático de seis velocidades, sofrem constantemente com o efeito retardado, principalmente em subidas.
Mecânica

Ambos têm motor 1.8 16V flexível, mas o Cruze tem mais potência, gerando até 144 cv (contra 140 cv do Civic) quando bebe etanol. O torque máximo do Chevrolet é de 18,9 mkgf a 3.800 rpm. No Honda, 17,7 mkgf a 5.000 rpm. Ambos abastecidos com o derivado da cana-de-açúcar.

Em termos de suspensão, mais um ponto para o Civic, que filtra melhor as imperfeições do solo, mas sem perder a rigidez.
Apesar de ter acabamento pior, o espaço interno do Cruze se sobressai ao do Civic, com dois centímetros a mais no entre-eixos (confira as medidas exatas na ficha abaixo). A pequena diferença também se dá no porta-malas. O Cruze ganha por um litro.

Veredito

O Honda Civic leva a melhor neste comparativo por oferecer mais itens de série, melhor acabamento e conjunto mecânico mais interessante; para os que buscam menor preço e conservadorismo no visual, o Cruze é uma boa opção.


Fonte disponível no(a): Diário do Grande ABC


Grupo Mitsui compra Veloce Logística

 Montadoras de Brasil e Argentina são os principais clientes
A Veloce Logística teve 100% de suas ações adquiridas pelo Grupo Mitsui, companhia que integra diversas unidades de negócios, inclusiveoperações logísticas para o setor automotivo em regiões como América do Norte, Europa e Ásia. Por sua vez, a Veloce tem como principais clientes montadoras no Brasil e Argentina dentre empresas de outros segmentos.

Em nota, o presidente da Veloce, Paulo Guedes, afirma que a estrutura operacional da empresa será mantida. “Esse investimento propiciará condições ainda maiores de crescimento para a Veloce.”


A empresa foi premiada pela General Motors em 2011 como a melhor operadora logística no Brasil e Argentina. Fundada em 2009, a Veloce conta com vinte bases operacionais divididas entre Brasil e na Argentina, 475 carretas, 300 parceiros de transporte e 500 funcionários.

As companhias não divulgaram o valor da transação.


Fonte disponível no(a):
AutomotiveBusiness.com.br