sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Chevrolet Sonic que será vendido no Brasil é flagrado

Hatch será lançado no final do primeiro semestre no mercado brasileiro


O maior programa de lançamentos seguidos da história da GM do Brasil terá o hatch compacto Sonic entre as novidades. Dos sete modelos previstos para 2012, o Sonic deverá ser o terceiro a ser apresentado, depois da nova S10 e da versão hatch do Cruze. As imagens de um leitor do Carsale, que não quis se identificar, mostram que o novo modelo não terá mudanças em relação ao que é encontrado em outros mercados, como o norte-americano.

Detalhes como as maçanetas das portas traseiras embutidas nas colunas e o painel com velocímetro digital e contagiros analógico, serão mantidos no modelo que será vendido no Brasil. Por aqui, o carro terá a missão de ocupar o lugar do Astra e brigar num segmento crescente, cujas novidades incluem a nova geração do Citroën C3, Kia Rio, Peugeot 208, Fiat Punto Evo, entre outros.

Pelo menos num primeiro momento, o Sonic será vendido no Brasil com o mesmo motor 1.8 Ecotec do Cruze de 138 cavalos e 17 kgfm de torque, que poderá ser acoplado ao câmbio automático de cinco marchas ou automático de seis. Trata-se da mesma opção de conjunto mecânico que será oferecida no Sonic Sedan, que também será vendido no mercado brasileiro, como modelo logo acima do Cobalt. Por enquanto, o Sonic deverá vir como importado, na faixa dos R$ 50 mil, mas posteriormente tem boas chances de ter produção nacionalizada. Confira abaixo a galeria de fotos do flagra do Sonic.
 





Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br

Chrysler revela teaser do novo SRT Viper no Facebook

A Chrysler havia prometido adiantar detalhes do modelo depois que 10 mil usuários curtissem a página dedicada ao superesportivo


O Viper ganha sua quinta geração este ano, que será apresentada no Salão de Nova York, em abril. O superesportivo, que deixa de exibir o logotipo da Dodge, levará o emblema da Street and Racing Technology, mais conhecida pela sigla SRT, preparadora oficial dos veículos do grupo Chrysler. O primeiro teaser foi divulgado no Facebook – apenas alguns contornos do carro sob um fundo preto.

O novo SRT Viper deve ostentar um V10 de 8.7 litros e mais de 600 cv de potência, em substituição ao V10 de 8.4 litros e 608 cv do modelo de 2008. Para produzir a próxima geração, a Chrysler já reabriu a fábrica localizada em Conner Avenue, que estava fechada desde julho de 2010, quando a produção da quarta versão do esportivo foi interrompida.

A produção do Viper começou em maio de 1992 numa linha em New Mack, e foi transferida em outubro de 1995 para a unidade de Conner Avenue, ambas em Detroit. O ritmo de produção das gerações anteriores teve média de 12 veículos fabricados por dia. Até então, a SRT apenas nomeava as versões mais potentes dos modelos produzidos pelas marcas do grupo Chrysler, como Jeep Grand Cherokee SRT-8 e Dodge Charger SRT-8.
 


Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

New Fiesta que será fabricado no Brasil é flagrado na Europa

Modelo ganha reestilização no continente em 2013, pouco antes de ser produzido em São Bernardo do Campo


Apresentada como conceito no Salão de Frankfurt de 2007, a sexta geração do Ford Fiesta já roda desde 2008 na Europa. No Brasil, hatch e sedã são importados do México e ganharam o nome de New Fiesta. Mas o modelo passa a ser fabricado em São Bernardo do Campo, São Paulo, em 2013. A versão brasileira, no entanto, será produzida com base na reestilização do carro, que deve aparecer um pouco antes no mercado europeu. O site World Car Fans flagrou o modelo com facelift.

A unidade flagrada veste um disfarce pesado, mas que entrega a principal mudança do modelo: a grade. Baseado no conceito Fiesta ST, apresentado no último Salão de Frankfurt, o novo Fiesta terá grade frontal com dimensões maiores, ao estilo dos esportivos da Aston Martin. O formato trapezoidal e agressivo será mantido. Os faróis terão iluminação com leds e a traseira deve ganhar novas lanternas.

Mesmo quando for produzido no Brasil, o novo Fiesta continuará como um modelo do segmento premium, para concorrer no mesmo patamar de Volkswagen Polo e Fiat Punto. A plataforma do New Fiesta dará origem a um novo compacto global – este sim posicionado no segmento de entrada. O novo modelo será fabricado em Camaçari, na Bahia, a partir de 2014, e irá substituir, de uma só vez, os atuais Ka e Fiesta RoCam.





Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

Aumenta a inadimplência no financiamento de automóveis

Consumidores que não pagam as prestações do carro já são 5% dos que financiam


O número de consumidores que não conseguiram arcar com as prestações do financiamento do carro novo dobrou de 2010 para 2011. A taxa de inadimplência registrada pelo Banco Central em dezembro passado foi de 5%, ante 2,5% no mesmo mês do ano anterior. Ao todo, 2,1 milhões de veículos vendidos no ano passado foram comercializados com algum tipo de financiamento.

De acordo com analistas do setor automotivo, a taxa de inadimplência disparou como reflexo do “boom” da classe média, entre 2007 e 2009. Neste período, muitos consumidores conseguiram adquirir o primeiro carro, por meio do financiamento em 60 vezes sem entrada. Quando não há o pagamento de nenhum valor antecipado na hora da compra, os juros praticados pelo mercado ficam em 2,5% ao mês – com uma entrada de 40%, a taxa fica entre 1,4% e 1,6%. Além disso, gastos com combustível, IPVA e manutenção têm ficado mais onerosos nos últimos anos.

Prevendo que a facilidade para financiar um veículo iria desencadear a inadimplência, o Banco Central adotou, em dezembro de 2010, medidas para dificultar a concessão de crédito para a modalidade. O órgão aumentou o valor da entrada e aumentou o compulsório dos bancos, o que reduziu a oferta de dinheiro no mercado. Agora, quem quer financiar um automóvel de 24 a 36 meses precisa apresentar pelo menos 20% do valor total. Entre 48 e 60 meses, a entrada mínima é de 40%.

Como a alta da inadimplência ainda reflete os financiamentos acordados em período anterior à medida, os bancos já recusam cerca de 60% dos novos pedidos para financiamento de carros. Em relação aos consumidores inadimplentes, muitos acabam precisando repassar o veículo para saldar a dívida. Isso pode refletir no mercado automotivo, já que há o aumento da oferta de veículos usados, que concorrem indiretamente com os zero quilômetro. No fim das contas, a indústria também pode sair perdendo. (Com informações do G1)

Fonte disponível no(a):
MotorDream.uol.com.br


AT&T compra 1.200 Chevrolet Express CNG

É a maior encomenda de veículos movidos a gás já recebida pela GM


A AT&T, gigante norte-americana do setor de telecomunicações, anunciou a compra de 1.200 unidades da van Chevrolet Express CNG, alimentadas por gás natural comprimido (CNG). Esta foi a maior encomenda já recebida pela marca em relação a veículos movidos a gás natural.

Estas unidades serão entregues a representantes da AT&T em todo o mundo e fazem parte da estratégia de investimento ambiental da empresa, que rondará os 427 milhões de euros e propõe incluir em sua frota um total de 15 mil veículos alternativos até 2018. Até então já haviam sido adquiridas 5 mil unidades alimentadas combustíveis alternativos.

Fonte disponível no(a):
MotorDream.uol.com.br


Skoda Citigo de 4 portas é revelado

 Irmão tcheco do Volkswagen Up! também ganha nova variante


A tcheca Skoda anunciou a estreia mundial do Citigo de 4 portas no próximo Salão de Genebra, que abre as portas no início de março. O modelo chega ao mercado europeu em maio. Trata-se de uma versão do Volkswagen Up! com o emblema da Skoda, equipada com motor 1.0 litro de três cilindros e potência entre 60 cv e 75 cv. O Citigo foi lançado nos principais mercados da Skoda ainda em 2011 – países do Leste Europeu – e agora tem a missão de expandir sua presença pela Europa.

A Skoda preparou outras novidades para Genebra. Além do Citigo Green tec, com tecnologia que aumenta a eficiência energética do modelo – consumo misto de 24,3 km/l e emissões de 96 g/km de CO2 –, o compacto explorará os novos avanços da marca tcheca no setor. Mas um dos principais destaques deve ser mesmo a apresentação do novo logotipo da subsidiária tcheca da Volkswagen.

Fonte disponível no(a):
MotorDream.uol.com.br


SpaceFox é convocada para recall

Problema nos cintos de segurança laterais do banco traseiro afeta 6.731 unidades vendidas no Brasil


A Volkswagen convocou recall de 6.731 unidades da perua SpaceFox modelo 2012 vendidas no Brasil, para averiguar e realizar eventual substituição dos cintos de segurança laterais do banco traseiro. A fabricante constatou que, em algumas unidades, o terminal inferior de fixação dos cintos laterais apresentaram microfissuras, que podem ocasionar falha na proteção dos ocupantes laterais do banco traseiro em caso de impacto frontal forte.
Nenhum acidente chegou a ser registrado em decorrência do possível problema. A Volkswagen constatou a falha durante testes de segurança. A SpaceFox é produzida na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Os clientes relacionados podem programar a substituição gratuita da peça por meio do telefone 0800 019 5775 e do site brasileiro da fabricante,
www.vw.com.br.
 

Confira a seguir os chassis relacionados no recall:
CA 500 000 a CA 521 803C4 017 407 a C4 072 594


Kia Rio de duas portas na Europa

Marca coreana quer ampliar alcance de mercado do compacto


O mercado europeu é um notório apreciador dos carros com duas portas. Por isso, muitas marcas lançam variantes com essa característica pensando principalmente nos consumidores do continente. A coreana Kia fez isso com o pequeno Picanto e agora trabalha no lançamento da versão duas portas do compacto Rio, revelada no último Salão de Frankfurt. Este Rio chega às concessionárias europeias da Kia em março.

Conservando as mesmas medidas do Rio de quatro portas – 4,04 metros de comprimento, 1,72 m de largura e 1,45 m de altura –, a variante duas portas tem o objetivo de reforçar as vendas da quarta geração do compacto no continente. Os motores também serão os mesmos: quatro opções de unidades de três e quatro cilindros, com potência entre 75 cv e 109 cv.
 


Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

Ford Focus terá opção de motor 1.0 de 120 cv

Motor da família EcoBoost será o novo propulsor de acesso na gama europeia do modelo


Motor 1.0 litro é sinônimo de potência entre 68 cv (VW Gol G4) e 80 cv (Kia Picanto), certo? Não é bem assim que determina a família EcoBoost, linha de motores menores e mais eficientes desenvolvida pela Ford. No início de abril, a marca norte-americana começa a produzir em Colônia, na Alemanha, o propulsor 1.0 de três cilindros a gasolina com dois níveis de potência: 100 cv e 120 cv.

Este novo patamar de desempenho é alcançado graças à sobrealimentação por turbo e à injeção direta de combustível no motor. Com 100 cv, o 1.0 EcoBoost vai percorrer 25 km/l e emitir 109 g de CO2 por km. No nível mais potente, as emissões ficarão na ordem de 114 g/km de CO2. O novo motor substitui o Sigma/Duratec de 1.6 litro aspirado de quatro cilindros como opção de entrada do Focus na Europa. Acima deste bloco de 1.0 litro, está o 1.6 EcoBoost de 150 cv de potência.

O novo propulsor foi desenvolvido na Inglaterra e deve passar a equipar, ainda em 2012, os monovolumes C-MAX, Grand C-MAX e o novo B-MAX. A Ford também pretende produzir o propulsor em sua unidade na cidade de Craiova, na Romênia, até atingir um ritmo entre 700 mil e 1,5 milhão de unidades por ano. Esta unidade de força é fabricada com ferro fundido ao invés de alumínio, para aquecer 50% mais rápido que os blocos convencionais.



Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

Avaliação: Toyota Hilux SRV 2012

Silicone e botox para encarar as jovens americanas


Sakura, por muitos anos, foi a mulher mais bela do pedaço.Sorria naturalmente, tinha traços suaves, corpo bem torneado.Um dia, soube que duas jovens americanas estavam chegando – e eram igualmente belas e imponentes. Já conscientedo peso da idade, Sakura partiu para uma plástica mais profunda. Resultado: ela ganhou dose maciça de silicone, e dizem que nem toda mulher fi ca bem com o enxerto. É possível que também tenham exagerado no botox – ou carregado além da conta na maquiagem. Sakura ficou estranha!
No mundo real...

Novas Ranger e S10 estão prontas para chegar.Renovadas, mais atraentes e modernas.E a Toyota resolveu se mexer: sem saltar de geração, mudou pela segunda vez a Hilux,picape a diesel mais vendida do mercado. Os retoques não foram poucos: no total mais de 500 peças foram alteradas.

Na dianteira, para-choque, grade, faróis, capô e até os para-lamas são novos. A aparênciaficou mais agressiva e, também, mais carregada.
Na traseira, a Toyota pegou mais leve:redesenhou as lanternas (agora com LEDs ) e mudou o estilo da terceira luz de freio. As laterais ganharam alargadores de para-lamas. Não se tornou uma atual S10, pela quantidade de alegorias aplicadas na carroceria. Mas perdeu a sobriedade, que era sua marca registrada.


Mais com menos

No interior, as mudanças parecem maiores. Mas, de fato, pouco se alterou: os plásticos ganharam tonalidade mais escura e alguns componentes receberam pintura prata. O desenho do cluster é novo, com três elementos circulares. O centro do painel, mais horizontal, ganhou sistema multimídia com
tela de seis polegadas touchscreen. A conexão USB, que também controla iPod, faz parte do pacote.A nova versão topo SRV traz rodas de 17 polegadas, controle de tração e de estabilidade como diferenciais. Outra novidade foi o motor 2.7 VVT-i Flex, de 158 cv e 25 mkgf de torque. Como ele anda?
Bem, não sabemos:durante o lançamento da nova linha, a Toyota escondeu o fl ex e só mostrou o turbodiesel 3.0, de 163 cv, que produz pouca vibração e ruído – justamente a versão que deve ter maior procura.Some a isso um conjunto de suspensão bem acertado (McPherson na dianteira e eixo rígido atrás) e o resultado é rodar confortável e estabilidade acima da média para uma picape. O preço das versões a diesel parte dos R$ 111.800 (SR) e vai a R$141.900 (SRV Top).



por Marcelo Cosentino
Fonte disponível no(a): Car And Driver Brasil


Chevrolet Cobalt terá apelo mais premium na Argentina

Sedã compacto ganhará mais equipamentos e novos motores para ficar posicionado acima do Aveo argentino


Sergio Rocha, presidente da GM na Argentina, Uruguai e Paraguai, detalhou algumas ações da Chevrolet nos países vizinhos para este ano. Entre os lançamentos nestes mercados sul-americanos, está a estreia do Cobalt (acima) para os argentinos. Só que lá o sedã compacto terá um posicionamento de mercado diferente daqui e ficará numa faixa de preços que começa em 100 mil pesos. Isso porque a Chevrolet argentina comercializa, com bastante êxito comercial, o três volumes Aveo (abaixo) – que nada mais é do que a primeira geração do Sonic –, que começa na casa dos 70 mil pesos e exerce justamente o papel do Cobalt na gama brasileira.
O modelo emplacou 18.967 unidades em 2011 e terminou na 10º posição do ranking geral. Por lá, o sedã é oferecido nas versões LS e LT – esta última com câmbio manual ou automático – e preços que variam de 72.180 a 88.200 pesos – R$ 29 mil a R$ 36 mil. Para ficar acima do Aveo, o Cobalt será oferecido no mercado argentino com uma lista de equipamentos e motores diferentes do modelo brasileiro. A faixa de preço deve ficar na ordem dos 100 mil pesos – ou R$ 40 mil. A ideia é reforçar a vocação premium do sedã compacto e preencher a lacuna existe entre Aveo e Cruze, que parte de 123.120 pesos – ou R$ 50 mil.
A Chevrolet brasileira também precisará estudar o reposicionamento de seus sedãs por aqui para preparar o lançamento do Sonic. A variante três volumes deve ficar posicionada na faixa dos R$ 50 mil, para competir com modelos como New Fiesta e Volkswagen Polo sedã. Enquanto isso, o Cobalt deve manter sua faixa de preço entre R$ 39.980 e R$ 46.480. Assim, a gama de sedãs da Chevrolet brasileira passará a contar com Classic – a partir de R$ 27.533 –, Prisma – iniciais 31.235 –, Cobalt – que começa em R$ 39.980 –, Sonic – na faixa dos R$ 50 mil –, Cruze – partindo de 67.900 – e novo Malibu, sem preço definido.


Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

Produção global da Honda tem retração de 20,2%

Marca japonesa produziu menos veículos em 2011


A produção global de automóveis e comerciais leves da Honda em 2011 totalizou 2,91 milhões de unidades – queda de 20,2% na comparação com 2010. As principais causas incluem o tsunami que atingiu o Japão em março passado, o fortalecimento do iene e a crise europeia. A marca nipônica já havia dado sinais de que quer diminuir a dependência global de sua cadeia de produção no Japão, para evitar que problemas naturais ou questões com a alta do iene afetem seu desempenho a nível mundial.

A Honda exporta 30% da produção feita em solo nipônico. Além de cinco unidades no Japão, a marca possui fábricas na China, Indonésia, Índia, Estados Unidos, México, Argentina, Brasil e em outros sete países. No caso brasileiro, a Honda planeja diminuir a dependência da fábrica nacional em relação a componentes importados nos próximos anos. Até 2014, a marca deverá investir cerca de R$ 1 bilhão na linha de montagem de Sumaré, em Campinas, para elevar o índice de nacionalização dos carros produzidos.

Com as dificuldades enfrentadas após o terremoto seguido de tsunami que devastou a costa nordeste do Japão, apenas a Nissan conseguiu aumentar a produção anual entre as grandes montadoras nipônicas. Com a nova fábrica de US$ 2 bilhões e capacidade para 600 mil carros por ano no México, a Nissan passará a concentrar grande parte de sua produção no país latino-americano: 1,3 milhão de veículos a cada ano contra 1 milhão de unidades anuais em seu país de origem.

Fonte disponível no(a):
MotorDream.uol.com.br


Toyota Hilux é a picape mais vendida

A picape média japonesa é a número 1 do planeta

O Toyota Corolla é o mais vendido do mundo – 1.020.000 unidades em 2011 –, mas ninguém ganha da Hilux quando o assunto é liderança em diferentes países ao redor do globo. A picape da Toyota vendeu 490 mil unidades em todo o mundo no ano passado – 20º lugar no ranking geral –, e foi a campeã de vendas em 34 países. O Corolla foi líder em “apenas” 18 mercados.

A marca impressionante da picape foi atingida graças ao sucesso do modelo na África: a Hilux é o veículo mais vendido em países como Angola, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Moçambique, Namíbia, Senegal e África do Sul. Mas a picape também é bem aceita entre países árabes – Iraque, Iêmen e Arábia Saudita – e latino-americanos – Bolívia, Nicarágua, Panamá, Trinidad e Tobago e Peru. E ainda é líder na Tailândia e no Laos, no sudeste asiático.
 

Toyota CorollaO Corolla é o carro mais vendido em países totalmente diferentes como Afeganistão, Bangladesh, Jamaica, Nova Zelândia, Nigéria, Emirados Árabes Unidos e Zimbábue. Em terceiro lugar no ranking de líderes de mercado aparece o improvável tcheco Skoda Octavia, que além de ser o mais emplacado na República Tcheca, lidera em mais sete países, principalmente do Leste Europeu, como Croácia, Estônia, Hungria, Polônia e Eslováquia. O Volkswagen Golf aparece na quarta colocação, com sete mercados como mais vendido: Áustria, Bélgica, Alemanha, Letônia, Luxemburgo, Noruega e Suíça. O Toyota Camry é líder em seis: Estados Unidos, Camboja, Hong Kong, Quirguistão, Tajiquistão e Turcomenistão. A lista ainda contempla curiosidades como o Chevrolet Classic, que é líder na Argentina, no Paraguai e no Uruguai, e o Renault Symbol, que apesar de amargar vendas baixas no Brasil, é o mais comercializado na Argélia, Tunísia e Turquia.


Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br


Teste: Volkswagen Space Cross 1.6 2012

Space Cross usa o charme lameiro para ajudar a Volkswagen a reconquistar a liderança entre as station

Depois de onze anos de folgada liderança no mercado de peruas compactas de aspecto off-road, a Palio Adventure – lançada em 1999 e que “inventou” o segmento – finalmente viu alguém piscar os faróis em sua traseira em setembro do ano passado. Foi quando a Volkswagen entrou na briga com a Space Cross, um modelo com as mesmas propostas estéticas que deram fama ao carro da Fiat. A fabricante alemã chegou a tentar a sorte com algumas versões da antiquada Parati, que acabou fazendo sucesso apenas entre os frotistas. E outras marcas também lançaram peruas com adereços lameiros, mas sempre à sombra da Palio Adventure.

A nova station tem ido bem nas lojas e representa em média 25% das vendas das peruas da linha – na primeira quinzena de janeiro, foram 792 SpaceFox e 257 Space Cross. A proporção é muito maior que a que ocorre entre o hatch Fox e sua versão aventureira CrossFox, que hoje ronda os 15%. Uma justificativa pode ser a diferença no preço, que é percentualmente menor entre as stations.

A Space Cross repete um conjunto mecânico bem conhecido. O 1.6 8V flex rende 104 cv e 15,6 kgfm de torque quando abastecido com etanol. O câmbio manual de cinco marchas também é o mesmo. Há ainda a opção pelo sistema automatizado i-Motion, que acrescenta R$ 2.725 ao preço inicial. O modelo é equipado de série com ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, airbag duplo frontal e freios com ABS. Os únicos opcionais são os bancos em couro, sistema de som com comandos no volante e regulagem do volante em altura e profundidade.


O visual ficou muito bem acertado dentro da proposta de evocar elementos da estética off-road – mesmo que o carro não possua tração integral nem outros equipamentos que efetivamente ajudem a enfrentar trilhas, além da suspensão mais elevada em relação à SpaceFox original. Apliques em plástico preto na carroceria tornaram a station mais viril, sem exageros como um estepe pendurado na tampa traseira ou quebra-matos pronunciados na frente. Por dentro, apenas uma inscrição nos bancos dianteiros e na manopla de câmbio identificam a versão.

O lançamento da Space Cross, em setembro de 2011, revelou-se crucial para a SpaceFox encostar na rival Palio Weekend na tabela dos mais vendidos. Em 2011, as versões da perua da Volkswagen somadas venderam 22.148 carros, ante 22.853 da station da Fiat. E, na primeira quinzena de janeiro, a station da marca alemã já ultrapassou a rival – que está envelhecida e deve ganhar uma nova geração em breve, como já ocorreu com o hatch Palio.

Apesar de os R$ 58.735 cobrados pela versão básica da Space Cross – que pode ultrapassar os R$ 61 mil com os opcionais – ficarem quase R$ 10 mil acima da intermediária SpaceFox Trend equipada à altura, as vendas da versão continuam embaladas. Mas as decisões do consumidor brasileiro de automóveis sempre foram muito além da simples lógica dos números. E é exatamente no “valor psicológico agregado” transmitido pela estética aventureira que os modelos desse segmento definem suas vendas – e também os seus preços.
  
 
Ponto a ponto

Desempenho – O conhecido motor 1.6 entrega boa dose de força logo em baixas rotações e empurra a Space Cross sem muito embaraço. O carro ganha velocidade fácil graças ao ótimo câmbio manual de cinco marchas que tem engates precisos e rápidos, além do escalonamento correto que aproveita bem os 104 cv a 5.250 rpm. Pelo menos os bons 15,6 kgfm de torque aparecem logo nas 2.500 rpm, o que reduz a necessidade de trocas de marcha e torna a station muito agradável na cidade. Nota 8.Estabilidade – O aumento da altura da suspensão não afetou o bom comportamento na Space Cross. O acerto mais firme passa confiança nas curvas de alta velocidade e ainda é robusta para encarar o normalmente mau cuidado asfalto brasileiro. As eventuais saídas de frente são facilmente contornáveis e a frente só começa a flutuar em velocidades acima dos 140 km/h. O rodar é sólido e bem assentado, mesmo com o centro de gravidade mais alto da versão aventureira. Nota 8.
Interatividade – O interior é bem resolvido, e todos os comandos estão convenientemente posicionados e são de fácil uso. O rádio é completo e inclui entradas USB, auxiliar, para cartão SD e bluetooth capaz de reproduzir músicas do telefone. O câmbio é dos melhores, com engates precisos e curtos. O sensor de estacionamento ajuda na hora de encaixar a station em vagas mais apertadas. Nota 8.
Consumo – A Space Cross marcou uma média de 7,1 km/l de etanol em circuito misto. O InMetro ainda não tem medições da versão específica. Nota 6.
Tecnologia – O modelo é simples. O i-System ajuda muito o motorista a monitorar o funcionamento do carro, mas o motor já tem quase uma década de estrada. A plataforma é relativamente recente, do Fox de 2003, que é uma versão encurtada da base do Polo de 2002. No aspecto de segurança, vem com airbag duplo frontal e freios ABS de série. Nota 7.
Conforto – Apesar do acerto mais “durinho” da suspensão, para compensar a altura do carro, a Space Cross transmite pouco as imperfeições do solo para o interior e se mostra confortável. Os bancos têm espuma mais densa, como de praxe na Volkswagen, que tornam as viagens longas menos cansativas. O espaço interno é destaque, cinco adultos conseguem se acomodar na station sem dificuldades. O teto alto libera espaço para a cabeça de todos. Nota 8.
Habitabilidade As portas grandes e com bom ângulo de abertura facilitam o entra e sai dos passageiros. Assim como o vão baixo de abertura do porta-malas, ótimo para colocar objetos mais pesados sem muito esforço. Há muitos porta-objetos espalhados pelo interior, inclusive espaços específicos nas portas dianteiras para acomodar garrafas de até 1,5 litro. Nota 7.
Acabamento
Para um carro de quase R$ 60 mil, o acabamento poderia ser mais sofisticado. A abundância de plástico rígido deixa a sensação de que o carro é simples demais. Ao menos, o couro opcional que reveste os bancos é agradável ao toque e transparece qualidade. A Space Cross adiciona pedaleiras em alumínio e inscrições alusivas à versão no encosto dos bancos dianteiros e na manopla de câmbio. Nota 7.
Design
O desenho agradável da SpaceFox manteve o bom gosto na versão aventureira. A marca alemã conseguiu um conjunto interessante com os apliques em plástico preto nas laterais e para-choques, além das rodas pintadas de cinza. As mudanças externas deram ao carro um ar mais “atlético”. Talvez o interior merecesse outras alterações para acentuar a atmosfera “cross”. Nota 9.
Custo/beneficio
O carro custa excessivos R$ 58.735 na versão básica, que inclui airbag duplo e freios ABS, além do tradicional pacote com ar-condicionado, trio elétrico e direção hidráulica. Com todos os opcionais – bancos em couro, sistema de som com comandos no volante e ajuste de altura e profundidade do mesmo – chega aos R$ 61.905. Com o câmbio automatizado i-Motion, pode ir a R$ 64.450. Os preços são em média R$ 10 mil mais caros que uma SpaceFox equivalente, difíceis de justificar com apenas pelos adereços lameiros. A maior rival, a Palio Adventure 1.8 16V é mais potente, apesar de mais antiga, e parte dos R$ 54.580 com dotação semelhante de equipamentos. A Citroën Aircross também é mais barata – sai por R$ 54.350 na versão básica, que não possui nem rodas de liga-leve. Fora do segmento, a título de comparação, o Volkswagen Jetta – um sedã médio mais potente, equipado e bem acabado –começa em R$ 65.755. Pouca coisa a mais que a Space Cross “top”. Nota 5.
Total O Volkswagen Space Cross somou 73 pontos em 100 possíveis.

 
Impressões ao dirigir
Jeito robusto de ser

Se externamente a Space Cross se diferencia bastante da versão “civil”, por dentro, é difícil dizer qual é qual. O que não necessariamente é um ponto negativo. Estão lá a boa ergonomia herdada do compacto Fox, e o mesmo acabamento correto. Não é um carro de pretensões luxuosas, e muito menos esportivas, mas consegue reunir um bom conjunto à versatilidade de uma station pequena. É fácil achar uma posição confortável para dirigir – embora o banco do motorista devesse descer mais do que a regulagem atual permite – e todos os comandos estão sempre à mão.

O conhecido conjunto mecânico – 1.6 8V com 104 cv – dá à Space Cross boa agilidade no trânsito urbano, muito ajudada pelo câmbio manual de engates precisos e rápidos. Além disso, é bem escalonado e consegue extrair o melhor do motor na maior parte das situações, com arrancadas e retomadas decididas. O zero a 100 km/h em 11,5 segundos fica dentro do desejável para o segmento. A quinta marcha mais longa silencia o propulsor em velocidades de cruzeiro – o que também ajuda no consumo. É um carro agradável de dirigir, com boa visibilidade para todos os lados e espaço interno condizente.

A suspensão ligeiramente elevada não mudou o comportamento dinâmico do modelo, que se mantém estável e previsível mesmo quando provocado. As curvas podem ser feitas de forma razoavelmente arrojada, sem que a perua aderne demais ou perca a compostura. As imperfeições do asfalto são bem absorvidas, mesmo com o acerto mais firme do conjunto suspensivo. Os pneus maiores, de medida 205/55 montados em rodas aro 15, seguram bem o carro e dão a robustez necessária para encarar trilhas leves sem dar a impressão de que o carro vai desmontar. Além de visualmente terem caído muito bem na versão aventureira.
 
 
 
Ficha técnica
Volkswagen Space Cross 1.6

Motor: 1.6 a gasolina e a etanol, dianteiro, transversal, com quatro cilindros em linha e oito válvulas. Injeção eletrônica multiponto sequencial.
Transmissão: Câmbio manual, cinco marchas à frente e uma atrás. Tração dianteira.
Potência máxima: Gasolina 101 cv à 5.250 rpm e etanol 104 cv à 5.250 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 11,5 segundos.
Velocidade máxima: 177 km/h.
Torque máximo: Gasolina 15,4 kgfm à 2.500 rpm e etanol 15,6 kgfm à 2.500 rpm.
Diâmetro e curso: 76,5 mm X 86,9 mm Taxa de compressão: 12,1:1.
Suspensão: Dianteira independente, tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e pressurizados e barra estabilizadora diâmetro 20 mm. Traseira interdependente com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos e pressurizados.
Pneus: 205/55 R15.
Freios: Dianteiros por discos ventilados e traseiros a tambor. ABS de série.
Carroceria: Station wagon em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,18 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,59 m de altura e 2,48 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série.
Peso: 1.184 kg com 446 de carga útil
Capacidade do porta-malas: 430 litros
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: General Pacheco, Argentina.
Lançamento no Brasil: 2011.
Itens de série da versão testada: Ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, airbag duplo, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro com ajuste longitudinal, sensor de estacionamento, de luminosidade e de chuva, rodas de liga leve de 15 polegadas, brake-light, rack de teto longitudinal, retrovisores elétricos, vidros elétricos e computador de bordo.
Preço básico: R$ 58.735.
Itens opcionais: Banco de couro, freios ABS, volante multifuncional, pintura metálica e rádio CD player com USB e bluetooth.
Preço da unidade avaliada: R$ 61.905.
 

por Igor Macário - Auto Press



Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br