sábado, 23 de junho de 2012

Novo Toyota Corolla XRS 2013 já vendeu 1027 unidades no Brasil

Toyota Corolla XRS já vendeu 30% do previsto para 2012


A Toyota contabilizou a venda de 1.027 unidades do novo Corolla XRS 2013 no Brasil, versão com visual esportivo do modelo mais vendido da montadora e o mais consumido do mundo. Lançado por aqui em abril, o volume emplacado até agora pela nova versão XRS representa 30% das vendas estimadas para a versão em todo o ano e 11% das vendas totais do Corolla no País.

Segundo a Toyota, o Corolla se mantém na liderança de seu segmento de sedãs médios no mercado brasileiro, com 20,6 mil unidades emplacadas de janeiro a maio de 2012. No mundo, o Corolla foi o carro mais vendido pela segunda vez consecutiva, com 1,02 milhão de unidades entregues, segundo estudo da revista de economia Forbes. A pesquisa revelou que os consumidores de 150 países onde o modelo é vendido o escolhem por critérios de eficiência no consumo de combustível e confiabilidade.

A versão Corolla XRS traz características esportivas ao tradicional modelo da Toyota. No exterior, destaque para a nova grade frontal, com moldura mais larga, com único filete central e acabamento inferior em forma de losango. Os faróis com máscara negra, spoiler fixado na parte inferior do para-choque e luz de neblina completam o conjunto frontal. A traseira conta com spoiler e aerofólio, o logotipo Corolla XRS 2013 com letras em vermelho e lanternas de led.

Interiormente, o carro conta com assentos e manopla de câmbio com acabamento de couro perfurado, tapetes exclusivos para a versão, volante com controles do sistema de som e computador de bordo, além das borboletas do câmbio sequencial.

A versão Corolla XRS (automático) é oferecida no mercado com preço sugerido de R$ 79,5 mil.
 
 

GM abre novo PDV em duas fábricas no Brasil

Desta vez, PDV afeta também São Caetano do Sul


GM de São Caetano do Sul (SP)

A General Motors anunciou nesta sexta-feira, dia 22, a abertura de um novo Programa de Demissões Voluntárias (PDV) em São José dos Campos (SP), o segundo em menos de um mês. Desta vez, a montadora estendeu a medida também à fábrica de São Caetano do Sul (SP). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, o PDV foi aberto nesta sexta-feira, 22, e se encerra no dia 2 de julho para todos os trabalhadores da produção.

No programa anterior, encerrado em 15 de junho, houve 186 adesões. No período de um ano, a GM já fechou cerca de 2 mil postos de trabalho nas fábricas de São José dos Campos e São Caetano do Sul. A montadora não informou quantas demissões pretende atingir com esse novo programa. Para o sindicato, o PDV seria desnecessário por não haver mão de obra excedente e porque as vendas do setor automotivo tiveram crescimento significativo depois da redução de IPI concedida pelo governo.

O Sindicato também defende a reabertura do segundo turno do MVA, onde são montados Corsa, Meriva e Zafira. “Não há motivo para a GM continuar demitindo, principalmente porque tem recebido incentivos do governo, que deveria cobrar da empresa a manutenção dos postos de trabalho”, afirma o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros. “Além disso, os cortes vão sobrecarregar ainda mais os trabalhadores que continuarem na fábrica.”

O presidente do sindicato reuniu-se nesta sexta-feira com o secretário de Relações do Trabalho de São José dos Campos, Ricardo Dinelli, e com o secretário de Desenvolvimento Econômico, José de Mello Corrêa, para discutir a situação dos trabalhadores da GM. O sindicato voltou a cobrar que a prefeitura se posicione diante das demissões que vêm ocorrendo na GM e interceda para que o governador Geraldo Alckmin receba o sindicato.

O secretário Dinelli, entretanto, afirmou que não vai se manifestar sobre as demissões e não quer envolver o governo do Estado no assunto. Ele afirmou ainda que só se manifestará em caso de demissão em massa. O presidente do sindicato também apresentou aos secretários as propostas que foram encaminhadas à GM como forma de garantir a manutenção e ampliação dos postos de trabalho na fábrica.

O que propõe o Sindicato à GM:

- manutenção dos postos de trabalho;
- produção de 100% do Classic em São José dos Campos;
- nacionalização da produção dos veículos trazidos do exterior;
- volta da produção de caminhões em São José dos Campos;
- reabertura do segundo turno do MVA;
- reintegração dos demitidos.

Preços da Nova Ford Ranger 2013 são revelados

Preços da Nova Ford Ranger 2013 variam de R$ 75.500 a R$ 130.900


A Ford realizará a apresentação oficial da Nova Ranger 2013 para a imprensa especializada na semana que vem na Argentina, mas como as revistas testam os carros antes para o fechamento das edições, praticamente todas já testaram a nova geração da picape e revelam a faixa preços oficiais do modelo.

Para não divulgar todas os preços de uma só vez, a Ford informou para as revistas a versão de cabine dupla 4×2 equipada com o motor 2.5 Flex XLT vai custar R$ 75.500. Este propulsor bicombustível é o 2.5 Duratec com duplo comando variável e que entrega 173 cv de potência.

A versão top de linha será a Ranger 4×4 3.2 Diesel Limited com câmbio automático que custará R$ 130.900. Esta versão também chega como a mais potente da categoria, tanto em torque quanto potência, pois este propulsor 3.2 Duratorq entrega 200 cavalos de potência e torque de 47,9 kgfm, exatamente o mesmo da Nova S10. Entre o itens de série desta versão, destaque para os seis airbags, navegador GPS integrado no painel, sistema de auxílio ao estacionamento com câmera de ré entre outros itens.
 



Fonte: Carplace


Novo Chevrolet Malibu 2013 é lançado nos Estados Unidos

Modelo topo de linha custa US$ 30.925. Carro possui novo motor 2.5 de 199 cavalos


A GM divulgou os valores da nova geração do Chevrolet Malibu, que chega ao mercado dos Estados Unidos. O modelo fez sua estreia mundial nos Salões de Nova York e Xangai de 2011 e foi totalmente modificado, utilizando a plataforma Buick Regal. O preço base do modelo no país é de US$ 23.150, equivalente a R$ 47.126,46, na versão de entrada LS. A topo de linha LTZ será comercializada por US$ 30.925, cerca de R$ 62.954,02.

O modelo possui nova opção de motor 2.5 litros Ecotec, que equipa as versões LS, LT and LTZ. Segundo a marca, o propulsor rende 199,73 cv. Ainda há o motor 2.0 a diesel para o LT e a LTZ, que atinge 262,59 cv. Já o modelo ECO possui motor 2.4. Todas as versões possuem 10 airbgs e freios ABS.
 

Fonte: G1.Globo.com

Distribuição do diesel S-50 no Brasil ainda é irregular

Distribuição de diesel S-50 no Brasil ainda enfrenta questão geográfica seis meses depois de sua implantação

Na virada do ano, o Brasil deu um passo importante para a modernização dos modelos comerciais – leves e pesados – vendidos por aqui. Todos os veículos movidos a diesel fabricados a partir de janeiro deste ano foram obrigados a se adaptar à fase Proconve P7, equivalente ao Euro 5, que prevê normas de emissão de poluentes mais exigentes. E uma das principais mudanças é o novo diesel S-50. Como os motores precisam ser abastecidos com um combustível menos poluente. Só que a opção do Governo Federal foi vender o S-50 junto com os antigos e mais baratos S-500 e S-1800. E a distribuição – de extrema importância para os consumidores dos novos modelos, que podem ter problemas mecânicos sem eles – ainda é irregular. Seis meses depois do início da medida entrar em vigor, a situação ainda varia muito dependendo da região.

Isso se dá principalmente pela regra de distribuição do S-50. A ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – estipula que qualquer posto que tiver número de bombas de diesel superior à gasolina/etanol é obrigado a vender o novo combustível. Isso não impede que o dono de posto de gasolina possa ter a bomba com o novo combustível em seu estabelecimento, se interessar. Dessa forma, de acordo com a entidade, hoje são 3.728 postos obrigados a comercializar o diesel S-50 em todo o Brasil e outros 1.067 vendem o novo tipo de combustível voluntariamente. No total, são quase 4.800 postos, de um universo que supera os 38 mil revendedores – pouco mais de 12%.

Uma olhada rápida na lista dos lugares que o diesel é vendido revela outro problema. A maioria das novas bombas fica nas estradas, lugares em que, pela lei, estão obrigadas a estar presente. Nas cidades, onde o número de bicos de gasolina/etanol é geralmente superior, a proporção cai. Em uma cidade como Belo Horizonte, por exemplo, existem apenas seis postos cadastrados. Enquanto isso, em Belém, capital com rota rodoviária comercial bastante usada, são 106. Ou seja, dependendo da localização, a diferença é absurda. "Muitos postos urbanos já passaram para S-50. Isso já foi constatado. Mas, mesmo assim, é possível que em cidades menores, possa existir dificuldade para achar o combustível", contemporiza Alísio Vaz, presidente executivo do Sindicom – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes.
Nas maiores cidades brasileiras, a distribuição é boa, mas muito mais por iniciativa dos revendedores. No Rio de Janeiro, por exemplo, são apenas seis obrigatórios e 42 vendendo o diesel voluntariamente. Em São Paulo, são quatro por lei e 28 por vontade própria. Uma das razões para a oferta ainda tímida é exatamente a demanda. Apesar de já existirem seis meses de comercialização do diesel, muitas montadoras fizeram estoques de modelos Euro 3, que ainda são vendidos. "Não faz sentido colocar uma quantidade absurda de S-50 se não tem cliente para consumir. A quantidade de postos de hoje é mais que suficiente para a atender a demanda atual", se defende Alísio, do Sindicom, que também informa que a maioria das bombas S-50 está distante 100 km uma da outra.

A falta de uma oferta vasta do diesel S-50 fica mais agravada quando se leva em conta os eventuais prejuízos de se usar um combustível menos puro nos modelos mais modernos. "A tecnologia é bastante robusta e até permite a utilização de um diesel com mais enxofre, mas apenas se for algo temporário. Se isso acontecer em uso prolongado, alguns componentes terão sua vida diminuída, caso do catalisador, por exemplo. E como são peças de alto teor tecnológico, são caras em termos de reposição", avalia Marco Liccardo, diretor do centro de desenvolvimento da Iveco em Sete Lagoas.

Entre os comerciais leves, o discurso é semelhante. A Volkswagen Amarok, por exemplo, a situação é mais delicada. Por ser equipada com um motor feito especialmente para o Euro 5 – desenvolvido na Europa –, o uso do diesel antigo pode acarretar problemas maiores. A marca avisa que os principais contratempos podem surgir no filtro de partículas, sobrecarregado com alta quantidade de enxofre. Já na Toyota, fabricante que usa um motor adaptado às novas normas de emissão, existe até a possibilidade de uso do combustível antigo. Mas sob pena de eliminação dos benefícios, como a redução na emissão de poluentes e menor consumo.

Ou seja, existe a real necessidade do abastecimento dos veículos mais modernos com o S-50. Eles são praticamente obrigados a rodar com ele a fim de manter os benefícios prometidos – e cobrados – pelas marcas. A despeito disso o combustível é distribuído de forma quase arbitrária, sem tanto compromisso. Uma contradição que corre risco até de eliminar as óbvias vantagens da modernização da frota nacional.
por Rodrigo Machado - Auto Press
Fonte: MotorDream

Nissan Tiida Sedan 2013 ganha câmbio automático

Ainda sem preço definido, nova opção tentará puxar as vendas do modelo


O Nissan Tiida Sedan ganhará em breve uma nova versão equipada com câmbio automático. Pelo menos é o que a própria marca diz na página do modelo em seu site. Embora não tenha divulgado especificações técnicas, esse câmbio deverá ser o mesmo que equipa a versão hatch e trabalhará em conjunto com o motor 1.8 16V, que desenvolve 126 cv com etanol e 125 cv com gasolina. Seu preço ainda não foi divulgado, mas, assim ocorre com o dois-volumes, deve ficar aproximadamente R$ 3.800 mais caro.

No mercado brasileiro desde 2010, o Tiida Sedan é daquele tipo de produto que quer atrair o público pelo custo-beneficio, uma vez que o seu design não é tão atraente como o de outros carros com quem concorre, como o Ford New Fiesta e o Chevrolet Sonic Sedan. Seus números de vendas também não chegam a empolgar. De janeiro até maio, por exemplo, o modelo teve apenas 915 unidades emplacadas.
 
Fonte: Carros.iG

Crescimento nas vendas de automóveis é reflexo das medidas do governo

 Redução do IPI e maior facilidade de crédito são principais responsáveis por alta na primeira quinzena de junho


As vendas de automóveis e comerciais leves tiveram crescimento de 19,24% na primeira quinzena de junho, se comparadas às da primeira quinzena de maio. Já em relação ao mesmo período de 2011, a alta foi ainda maior, de 23,91%, segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Em entrevista ao site IG Carros, o presidente da entidade, Flávio Meneghetti, afirmou que o bom desempenho é resultado direto das medidas do governo, de reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), aliado à redução do spread bancário, o incremento no ritmo de aprovação de crédito – a média de aprovação subiu de 30% para 50% a 55% -, além da redução da margem das montadoras e da rede de distribuição. Nos primeiros quinze dias do mês, foram emplacados 175.659 automóveis e comerciais leves. “A média diária de emplacamentos foi de 15.920 unidades, enquanto a de maio foi de 12.500, mas precisamos levar em conta que muitos dos emplacamentos realizados neste mês foram de carros vendidos ainda em maio, depois do anúncio das medidas”, avaliou Meneghetti.

Na opinião de Paulo Roberto Garbossa, diretor da consultoria ADK Automotive, houve uma corrida às concessionárias no fim de maio. “Além da redução do IPI, as montadoras também deram descontos nos preços dos carros zero-quilômetro e realizaram feirões. Comprar ficou mais fácil não só por causa dos valores, mas também por conta dos prazos de financiamento.”

Francisco Satkunas, consultor automobilístico e conselheiro da SAE (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), acredita que esse salto nas vendas pode ser uma bolha momentânea. “Quando os consumidores deixaram de comprar carros, eles não deixaram de desejar a compra, simplesmente decidiram esperar. Com a redução dos impostos por período determinado, eles aproveitaram a oportunidade para comprar”, analisou.

Diante do quadro atual, Satkunas aponta que, neste ano, o mercado deve crescer cerca de 3% em relação ao ano passado. “Se houver um crescimento sustentável, entre 2% e 3%, será muito positivo, pois já será em cima de um volume expressivo.”

Em relação ao mercado de usados, Meneghetti afirmou que a principal preocupação é em relação ao crédito. “Os estoques de usados continuam altos. Os novos têm subsídios das montadoras e de seus bancos para taxas de juros, mas os usados têm taxas de mercado. Precisamos avaliar como essa situação vai ficar após 30 dias das medidas adotadas pelo governo”, ressaltou.

Fonte: Carros.iG


Teste completo: Mitsubishi L200 Triton 2013

Mitsubishi revigora a linha 2013 da L200 Triton para ganhar força na briga das picapes médias


O ano passado foi estagnado para o segmento de picapes médias nacionais – apenas a Toyota Hilux apresentou uma nova motorização, em novembro. Mas 2012, em compensação, segue repleto de novidades. A líder de vendas Chevrolet S10 lançou sua nova geração em fevereiro e a Ford Ranger já agendou uma ampla renovação para julho. Enquanto isso, a Nissan Frontier renovou sua motorização e a Volkswagen Amarok ampliou a gama com novas versões. Só faltava a Mitsubishi, que acaba de apresentar a linha 2013 da L200 Triton, a única picape da marca desde que a linha básica Outdoor deixou de ser produzida, no final do ano passado.

Esteticamente, a Triton 2013 preserva o visual apresentado em 2007. Apenas a grade frontal sofreu uma sutilíssima reestilização, assim como o conjunto ótico e os para-choques dianteiros da versão “top” HPE. Para enfrentar adversários de diversos calibres, a Mitsubishi criou para a Triton uma versão Savana – destinada ao “off-road” mais radical –, já que essa configuração era disponível somente na extinta linha Outdoor. Aproveitou também para promover a necessária adaptação dos motores diesel às normas do Proconve L6, além novos bancos dianteiros, com maiores possibilidades de ajustes, e ligeiras alterações nos padrões de revestimentos. Mas a alteração mais expressiva, disponível em toda a linha Triton, não é visível. É a nova suspensão SDS, sigla para “Sport Dynamic Supension” – ou suspensão dinâmica esportiva.



Trata-se de um novo conjunto suspensivo desenvolvido pela engenharia da Mitsubishi Motors do Brasil, voltado para ampliar o desempenho esportivo e o conforto. Amortecedores, barras e molas foram redimensionados para reduzir movimentações indesejáveis da carroceira. Como o efeito de rolagem – oscilação lateral característica das picapes e outros veículos altos –, o efeito “bounce” – que é a oscilação vertical da suspensão após transpor um obstáculo – e o efeito “pitch” – que é quando a frente e a traseira do carro se movimentam alternadamente na vertical, como em uma gangorra. Todas essas reações da suspensão nem incomodam tanto os usuários comuns de picapes, mas geram a perda de preciosos segundos nas competições “off-road”. Ou seja, no terreno onde a Mitsubishi afirma sua excelência e baseia boa parte do seu marketing esportivo, com atuações destacadas em provas nacionais – como o Rally dos Sertões e a Mitsubishi Cup – e internacionais – como o Rally Dakar.

Um dos componentes mais importantes da suspensão SDS são os amortecedores Full Displacement – algo como “deslocamento completo”. Com eles, o conjunto da roda não tende a se projetar rapidamente para baixo quando o carro passa por um buraco, o que reduz a perda de velocidade quando se trafega rápido e em circunstâncias severas. Para reforçar o desempenho no fora de estrada, além da suspensão SDS, todos os modelos contam com o sistema LSD Hybrid – diferencial de escorregamento limitado – no eixo traseiro, que transfere automaticamente a tração para a roda que precisa de mais força.


Nas cinco versões da L200 Triton é oferecido o mesmo motor diesel 3.2 litros DOHC de 16 válvulas. Fornece 170 cv a 3.500 rpm e 35 kgfm aos 2 mil giros, acoplado a um câmbio manual de cinco velocidades. Todas contam com tração Easy Select 4WD, com opções 4X2, 4X4 e 4X4 com reduzida. A versão mais focada no trabalho é a GL. Com para-choques pretos e rodas de ferro, ar-condicionado e CD player, está disponível apenas para venda direta a frotistas. Seu preço é R$ 83.990, mas atinge R$ 88.990 com airbag e ABS, exigidos por algumas empresas.

A mais básica oferecida nas concessionárias é a GLX, com preço de R$ 87.490. Os parachoques já são na cor do veículo e a versão incorpora rodas de liga leve, travas e vidros elétricos. Acima dela está a intermediária GLS, que além de alguns cromados na grade acrescenta duplo airbag e ABS com EBD. Os revestimentos internos são mais sofisticados que os da GLX e são oferecidos mais itens de conforto. Seu preço sugerido é de R$ 99.990.



Mas quem vai estrelar as campanhas publicitárias da linha 2013 da Triton é a versão HPE. A “top” de linha é a única que oferece a opção de motorização flex, que vem junto com o câmbio automático de 4 velocidades, também com reduzida. O motor bicombustível é um 3.5 litros V6 SOHC com 24 válvulas, que fornece 205 cv com etanol e 200 cv com gasolina aos 5 mil giros e é o mais potente no segmento. O torque é de 33,5 kgfm com etanol e 31,5 kgfm com gasolina, sempre em 3.500 giros. Carenagem dos espelhos e maçanetas externas cromadas, bancos de couro, sistema multimídia com GPS integrado ao painel e comandos de áudio no volante acrescentam algum requinte à HPE, que sai por R$ 99.900 na versão flex automática, R$ 112.490 na diesel manual e atinge R$ 121.490 na diesel automática.

Já a “off-road” Savana vem com o “kit lameiro completo” – snorkel, rack no teto, prancha para desencalhe e caixas de acessórios na caçamba, além de pneus Scorpion Mud 255/70 R16, rodas de aço e adesivação para explicitar a proposta. Sai por R$ 112.490. A expectativa da Mitsubishi é continuar a vender toda a produção da fábrica de Catalão, que fica em torno de 2 mil unidades da L200 Triton mensais – metade da HPE, 20% da GLS, 15% da GLX e outros tantos da GL. Para a nova versão Savana, a Mitsubishi espera comercializar 100 unidades mensais.


Ponto a ponto

Desempenho – O motor diesel 3.2 litros DOHC de 16 válvulas que movia a versão HPE avaliada, entrega bons 170 cv a 3.500 rpm e 35 kgfm aos 2 mil giros. Tanto o câmbio manual de cinco velocidades quanto o automático de quatro velocidades oferecem trocas suaves, sem grandes “buracos”. Seja com a caçamba vazia ou carregado, o conjunto impressiona pela disposição, explicitada em retomadas vigorosas de velocidade. Nota 8.
Estabilidade – É o grande destaque da linha 2013 da L200 Triton. Pensada para os ralis e elaborada a partir da farta experiência da marca nas trilhas, a nova suspensão SDS proporciona resultados surpreendentes em termos de equilíbrio em curvas, retas e frenagens, tanto no asfalto quanto na terra. Os amortecedores Full Displacement se revelaram bastante efetivos nas buraqueiras extremas e permitem sua transposição com aparente desprezo. Nota 9.
Interatividade – A visibilidade dianteira é correta, mas a pequena janela traseira e a caçamba dificultam a retrovisão – pelo menos os espelhos externos são generosos. Como se trata de um modelo parrudo, um sensor de estacionamento não cairia mal, pelo menos na versão topo de linha. Os comandos são intuitivos e não há nada muito mal localizado. É possível trocar a tração entre 4X4 e 4X2 em velocidades até 100 km/h, porém a reduzida só pode ser engatada com o carro parado. Nota 7.
Consumo – A Mitsubishi não fornece dados de consumo e a L200 Triton não oferece computador de bordo. Mas, durante a avaliação, engenheiros da marca revelaram que o consumo do modelo diesel fica em torno dos 10,5 km/l na cidade e em 7,5 km/l na estrada. O que dá um consumo de 8,5 km/l em circuito misto, com 2/3 urbano e 1/3 rodoviário. Nota 7.
Conforto – A versão avaliada foi a HPE diesel com câmbio automático – a mais cara da linha. A nova suspensão SDS elimina boa parte dos sacolejos habituais nos utilitários montados sobre longarinas. O novo conjunto suspensivo é muito bem calibrado e absorve a maioria das pancadas sem repassá-las à cabine. O motor diesel não chega a ser silencioso, mas também não é dos mais escandalosos. O revestimento em couro e os bancos com melhor ergonomia, o sistema multimídia com GPS com entrada USB e para iPod e os comandos de som no volante da versão HPE ajudam a tornar aprazível a vida a bordo. Nota 8.



Tecnologia – O motor diesel de 170 cv é bem atualizado e conta com injeção direta, Common rail, turbocompressor e intercooler. E a versão flex de 205 cv é a mais potente do segmento. Mas a estrela tecnológica da linha 2013 da Triton é mesmo a nova suspensão SDS, que possibilita uma evolução considerável na performance dinâmica do modelo no fora de estrada e também contribui bastante no asfalto. Nota 8.
Habitabilidade – O habitáculo elevado dificulta um pouco o acesso, o que é uma característica das picapes médias. Mas o espaço é correto e dá para transportar quatro pessoas confortavelmente – um quinto passageiro compromete um pouco o conforto. Nota 6.
Acabamento – As linhas internas da Triton mudaram pouco em relação à versão apresentada em 2007, mas ainda não parecem antiquadas em relação à concorrência. Os revestimentos não aparentam requinte e o plástico é rígido em todo o painel. Os encaixes são razoavelmente precisos, mas é possível perceber rebarbas em alguns locais, como em torno dos parassóis. Nota 6.
Design – Embora não tenha sofrido modificações expressivas em relação ao que foi apresentado há cinco anos, a L200 Triton ainda ostenta um dos designs mais interessantes e originais do segmento. A linha curva do encaixe entre a cabine e a caçamba é bem charmosa e empresta alguma criatividade a um segmento onde imperam traços conservadores. Nota 9.
Custo/benefício – A ampliação da gama da L200 Triton permite oferecer alternativas competitivas com as diversas opções apresentadas por S10, Frontier, Amarok e Hilux – a Ranger está às vésperas de sua renovação. Os preços – que variam dos R$ 83.990 da “basicona” GL aos R$ 121.490 da HPE diesel automática – também são equivalentes às versões com equipamentos similares da concorrência. A nova suspensão SDS pode fazer a diferença e tornar a Triton mais atraente, principalmente para quem busca a utilização no “off-road”. Nota 7.
Total – A Mitsubishi L200 Triton HPE diesel automática somou 75 pontos em um total de 100 possíveis.



Primeiras impressões

Nas trilhas da evolução

Mogi Guaçu/SP - A nova Triton foi avaliada no autódromo Velo Cittá, construído pela própria Mitsubishi numa imensa fazenda no município paulista de Mogi Guaçu. O circuito conta com uma pista bem asfaltada de 3,5 quilômetros e, ao lado dele, há uma verdadeira trilha de rali, com diversos níveis de obstáculos e que permite dirigir bastante rápido, como nas competições.

Primeiro foi a vez de andar no asfalto. Foram realizados testes de aceleração com curvas em alta velocidade, frenagem abrupta, slalon e também o chamado ISO 3888, com dupla mudança de faixa – quando o motorista é forçado a desviar abruptamente de um obstáculo mudando de faixa para, na sequência, retomar rapidamente a própria faixa. Em todos, o conjunto suspensivo se mostrou bastante preciso e o carro se manteve sob controle, sem sustos ou deslizes. Nas frenagens, ajudado por ABS e EBD, a picape parou de forma rápida e extremamente equilibrada. Também no asfalto, mas bem mais devagar, foi também possível dirigir uma Triton num aclive, tracionando mais de duas toneladas de carga. Mesmo com tanto peso, a picape conseguiu subir bem a ladeira e ganhou velocidade de forma consistente, sem resfolegar. Lá também houve a oportunidade de avaliar a raio de giro, que é de bons 5,9 metros e facilita as manobras, o que é bastante útil num veículo de tal porte.


Mas até as imponentes pedras da bela fazenda em Mogi Guaçu sabiam que a maior diversão estava mesmo reservada para a hora de submenter a L200 Triton ao circuito “off-road”. E, como era de se esperar, a picape de Mitsubishi se sentiu em casa. Nas trilhazinhas próximas ao Velo Cittá, foi possível acelerar sem grandes temores e verificar a surpreendente estabilidade do modelo na terra e na lama. Quando parece que ele vai sair da trilha, basta manter a aceleração e corrigir a trajetória no volante que o veículo rapidamente reencontra o “caminho do bem”.

Ao chegar em alta velocidade em algumas lombadas, foi possível protagonizar “decolagens” cinematográficas. E o mais interessante é que, assim que “aterrissa”, a Triton retoma a estabilidade de forma quase instantânea, sem “bobeiras” ou sensação de descontrole. Outro teste interessante foi o da suspensão Full Displacement, quando o carro ultrapassou um imenso buraco numa trilha – de tamanho equivalente a um bueiro sem tampa. Na velocidade de 80 km/h, o carro passou sobre o buracão de forma elegante, sem grandes trepidações ou barulhos, como se a “cratera” fosse uma pequena irregularidade. Ao atravessar velozmente aclives, lamaceiras e obstáculos com diversos níveis de radicalidade, a L200 Triton deixou claro que é mesmo nas trilhas que ela diz a que veio.


Ficha Técnica

Mitsubishi L200 Triton

Motor: Diesel, dianteiro, longitudinal, 3.200 cm³, turbo e intercooler, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro. Injeção direta Common-rail e acelerador eletrônico.
Na versão HPE há opção de motor a etanol e gasolina, longitudinal, 3.497 cm³, seis cilindros em V, quatro válvulas por cilindro, com injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente. Na HPE, há opção de câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral Easy Select 4WD, com opções 4X2, 4X4 e 4X4 com reduzida. Não oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 170 cv a 3.500 mil rpm na versão diesel. Na versão bicombustível, 200 cv com gasolina e 205 cv com etanol a 5 mil rpm.
Aceleração 0-100 km/h: Não divulgado.
Velocidade máxima: Não divulgado.
Torque máximo: 35,0 kgfm a 2 mil rpm na versão diesel. Na bicombustível, 33,5 kgfm com etanol e 31,5 kgfm com gasolina a 3.500 rpm.
Diâmetro e curso: 98,5 mm x 105,0 mm. Taxa de compressão: 17,0:1. Ou 93,0 mm x 85,8 mm.
Taxa de compressão: 10,4:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo duplo A, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira com eixo rígido e rodas semi-independentes, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 265/70 R16.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás.
Carroceria: Picape sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. Com 5,11 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,78 m de altura e 3,00 m de distância entre-eixos.
Peso: 1.945 kg em ordem de marcha.
Capacidade da caçamba: 788 litros.
Tanque de combustível: 75 litros.
Produção: Catalão, Brasil.
Lançamento no Brasil: 2008. Reestilização: 2011.
Itens de série:
Versão GL: Ar-condicionado, vidros e travas elétricas, direção hidráulica. Versão GLX adiciona volante com ajuste de altura, console central com porta-CDs.
Versão GLS: adiciona airbags frontais, freios ABS, grade dianteira cromada.
Versão HPE: adiciona maçanetas cromadas, ar-condicionado automático, banco traseiro com encosto rebatível, sistema de som CD/MP3/USB com tela sensível ao toque de 7 polegadas, bancos em couro, controlador de velocidade de cruzeiro.
Preços
GL: R$ 83.990
GLX: R$ 87.490
GLS: R$ 95.490
HPE Flex AT: R$ 99.990.
HPE Diesel MT: R$ 112.490
HPE Diesel AT: R$ 121.490.
 

por Luiz Humberto Monteiro Pereira - Auto Press

Fonte: Motor Dream