sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Brics emplacaram 23,5 milhões de veículos em 2011

Brasil teve menor crescimento entre os Brics


Os Brics – grupo político de cooperação financeira que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – registraram 23,5 milhões de emplacamentos de veículos em 2011. O volume foi levantado pela agência automotiva AutoData e corresponde a 30,2% do total de veículos vendidos ao redor do planeta no ano passado – 77,7 milhões de unidades.

A China lidera a dianteira mundial, à frente dos Estados Unidos e do Japão, e também se destacou entre os Brics. Apesar do crescimento modesto de 5,2% na comparação com 2010, o mercado chinês vendeu nada menos que 14,5 milhões de veículos no ano passado. Mais de 40 modelos tiveram vendas superiores a 100 mil unidades por lá. Outro destaque foi o segmento de utilitários e crossovers, que anotou alta de 25% e superou pela primeira vez a barreira dos 2 milhões de emplacamentos.

O Brasil responde pelo segundo maior volume do grupo – 3,6 milhões de veículos –, mas é o país que registrou o menor índice de crescimento na comparação com 2010 – apenas 3,4%. A soma inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. De acordo com a análise de mercado feita pela Anfavea, o volume de vendas no Brasil crescerá entre 4% e 5% em 2012.

A Rússia foi a grande surpresa. Apesar de o mercado interno ainda ser relativamente pequeno – 2.653.408 vendas em 2011 –, a alta em relação a 2010 foi de nada menos que 39%. A crise financeira que toma conta da Europa deve fazer com o que o ritmo de crescimento do mercado russo diminua em 2012, mas a expectativa é de que, mesmo assim, haja um incremento de 12% em relação ao ano passado.

A Índia fechou 2011 com 2.309.874 vendas e crescimento de cerca de 6% em relação ao volume do ano anterior. A SIAM, associação das fabricantes locais, projeta crescimento de até 13% para 2012. Na lanterna aparece a África do Sul, com mercado de 570.012 unidades no ano passado. Apesar de modesta, a marca representa crescimento de nada menos que 16% em relação a 2010.


Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

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