terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Importados: carros fabricados no México poderão voltar a pagar 35% de imposto

Alta da moeda brasileira perante o dólar seria o principal motivo, diz colunista Sonia Racy do Estado de S. Paulo


VW Jetta (foto)
No ano passado o governo gerou polêmica ao sobretaxar em 35% os veículos importados de países fora do eixo Mercosul-México. Agora o que pode causar ainda mais discórdia entre os nossos dirigentes e as montadoras e afetar em cheio a escolha (e o bolso) do consumidor é a possível quebra do acordo automotivo firmado entre o Brasil e o México. A informação foi revelada pela colunista Sonia Racy do Estado de S. Paulo na terça-feira (31), que cita a insatisfação do governo brasileiro com o desequilíbrio na balança gerada pela valorização do real perante o dólar.

O governo mexicano teria mandado um recado para a presidente Dilma Rousseff – que está em viagem diplomática em Cuba – demonstrando o seu desagrado quanto a vontade brasileira em cancelar o acordo. Segundo a colunista, já houve tentativas de negociação, mas não foram be sucedidas.

Caso a quebra venha a acontecer, modelos que estão apresentando um bom desempenho de vendas no mercado nacional, como Fiat 500, Ford Fusion, Honda CR-V, Chevrolet Captiva e Volkswagen Jetta, deverão voltar a pagar os 35% de imposto ao entrar no país. O valor, como se sabe, será repassado ao consumidor, que terá de escolher entre carros nacionais com segurança equivalente à automóveis europeus da década de 1990 e importados (bem) mais caros.

Fonte disponível no(a): Carros.iG.com.br


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